Polícia Civil do Ceará resolve parar 100% as atividades


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Devido à greve, lojas e órgãos públicos fecharam as portas mais cedo
Foto: Leonardo Heffer/NE10/Ceará


Depois da paralisação da Polícia Militar do Ceará, agora é a vez da Polícia Civil no Estado cruzar os braços e também suspender 100% das atividades.

A categoria deliberou em assembleia na noite desta terça-feira (3) que vai parar até que o governador Cid Gomes (PSB) atenda as reivindicações.

"Paramos por cinco meses seguidos e não conseguimos muitos avanços. A Polícia Militar parou por cinco dias e rapidamente estão tratando de atender as reivindicações. Por isso a categoria vai parar 100%", informou a assessoria do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci).

Depois da assembleia, os policiais civis, além de inspetores e escrivães, foram convocados para comparecer em frente à sede da Superintendência da Polícia Civil, no Centro de Fortaleza, para permanecer acampados no local. De acordo com a assessoria do Sinpoci, a direção do sindicato deverá ir de delegacia em delegacia durante a noite desta terça-feira para chamar os policiais para o acampamento e a paralisação acontecerá ao longo da madrugada.

Entre as reivindicações, os policiais civis pedem reajuste salarial de 60% do subsídio do delegado (o que representa um aumento de R$ 2 mil para R$ 4 mil, em média, segundo o Sinpoci), aumento no número de efetivo (ainda segundo o sindicato, são 1.800 policiais civis para todo o Estado, e que as 760 vagas do concurso para inspetor de 1ª classe não seriam suficientes para suprir a demanda). Além disso, a categoria pede que o governo passe a dar promoções para policiais que não possuem ensino superior, já que o sinpoci diz que promoções para a categoria são concedidas apenas para policiais com nível superior completo.

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