Polícia Comunitária
Estamos unidos numa mesma estratégia: a erradicação do malfeito, com a consequente recuperação do malfeitor
Por determinação do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri, e do diretor
da Escola da Magistratura (EsmagisMT), desembargador Paulo da Cunha, estive presente no
Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária.
Durante dias pudemos sentir a transformação, para melhor, das ideias dominantes, hoje, da melhor
polícia, aquela que se quer, a que faz da cidadania seu horizonte doutrinário.
Entende-se que a Polícia Comunitária é uma filosofia de trabalho policial (Bayley), ou mesmo de
policiamento personalizado de serviço completo (Gomes e Lemos). Define-se como sendo o processo por meio do qual a comunidade e a polícia podem compartilhar informações e valores (cel. PM Nazareno Marcineiro).
Como ferramenta à disposição da polícia tradicional, desta não pretende se distanciar e nem
substituir, mas ajudar na concretização do entrelaçamento entre instituição e povo, por objetivos
comuns.
Na frase do Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, ‘Polícia Comunitária é
um ideal’.
Como amigos de jornada, comecei os estudos ao lado de oficiais da Polícia Militar, delegados das Polícias Civil e Federal, patrulheiros da Policia Rodoviária Federal, jornalistas,
além de representantes de diversas instituições, como Defensoria Pública e OAB.
Tendo sido delegado, revi companheiras e companheiros de destemidas lutas, reprogramando o estado mental do que até então se tinha como padrão operacional de cumprimento do dever de segurança pública.
A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos (artigo 144, CF). A cidadania
se responsabiliza e os policiais se obrigam.
Disso resulta a cooperação, mantendo viva a teia de informações necessárias ao estabelecimento de planejamento estratégico numa área sensível.
No pensamento de Platão, em A República, ‘O que causa o nascimento a uma cidade, penso eu,
é a impossibilidade que cada indivíduo tem de se bastar a si mesmo e a necessidade que sente
de uma porção de coisas’.
Estamos unidos numa mesma estratégia: a erradicação do malfeito, com a consequente
recuperação do malfeitor.
Os altos índices de criminalidade no Brasil exigem medidas imediatas, com a colaboração de todos.
O crime organizado tremerá, na medida em que o povo assuma seu papel e se responsabilize em
bem combatê-lo, se informando e repassando o que vê e sabe a seus heróis, guerreiros da
segurança pública, depositários da paz.
A filosofia de Polícia Comunitária dá chance a isso, aproxima repressão e informação, racionalidade
e eficiência, arma e paz, o que até então parecia eufemismo.
O que nos tira da zona de conforto é o sonho. Caminhamos para ele, sempre.
Agradecemos aos instrutores, e em especial aos senhores Moacyr, ten.cel Martins, policial militar
Dantas, à Secretaria Nacional de Segurança Pública, João Luiz Lins (Esmagis/MT), aos debates
em sala, que, juntos, nos puseram a sonhar, sonhar como aprendizes de uma nova versão de
combate à criminalidade, eficaz e duradoura, amadurecida pela boa experiência na Europa, América do Norte e Japão; verdadeiro instrumento da cidadania.
Sou policial comunitário! O somos, todos... É por aí.
GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO é juiz de Direito, membro do Conselho de Segurança
do TJMT, presidido pela desembargadora Maria Erotides.
antunesdebarros@hotmail.com
da Escola da Magistratura (EsmagisMT), desembargador Paulo da Cunha, estive presente no
Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária.
Durante dias pudemos sentir a transformação, para melhor, das ideias dominantes, hoje, da melhor
polícia, aquela que se quer, a que faz da cidadania seu horizonte doutrinário.
Entende-se que a Polícia Comunitária é uma filosofia de trabalho policial (Bayley), ou mesmo de
policiamento personalizado de serviço completo (Gomes e Lemos). Define-se como sendo o processo por meio do qual a comunidade e a polícia podem compartilhar informações e valores (cel. PM Nazareno Marcineiro).
Como ferramenta à disposição da polícia tradicional, desta não pretende se distanciar e nem
substituir, mas ajudar na concretização do entrelaçamento entre instituição e povo, por objetivos
comuns.
Na frase do Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, ‘Polícia Comunitária é
um ideal’.
Como amigos de jornada, comecei os estudos ao lado de oficiais da Polícia Militar, delegados das Polícias Civil e Federal, patrulheiros da Policia Rodoviária Federal, jornalistas,
além de representantes de diversas instituições, como Defensoria Pública e OAB.
Tendo sido delegado, revi companheiras e companheiros de destemidas lutas, reprogramando o estado mental do que até então se tinha como padrão operacional de cumprimento do dever de segurança pública.
A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos (artigo 144, CF). A cidadania
se responsabiliza e os policiais se obrigam.
Disso resulta a cooperação, mantendo viva a teia de informações necessárias ao estabelecimento de planejamento estratégico numa área sensível.
"Entende-se que a Polícia Comunitária é uma filosofia de trabalho policial, ou mesmo de policiamento personalizado de serviço completo"
é a impossibilidade que cada indivíduo tem de se bastar a si mesmo e a necessidade que sente
de uma porção de coisas’.
Estamos unidos numa mesma estratégia: a erradicação do malfeito, com a consequente
recuperação do malfeitor.
Os altos índices de criminalidade no Brasil exigem medidas imediatas, com a colaboração de todos.
O crime organizado tremerá, na medida em que o povo assuma seu papel e se responsabilize em
bem combatê-lo, se informando e repassando o que vê e sabe a seus heróis, guerreiros da
segurança pública, depositários da paz.
A filosofia de Polícia Comunitária dá chance a isso, aproxima repressão e informação, racionalidade
e eficiência, arma e paz, o que até então parecia eufemismo.
O que nos tira da zona de conforto é o sonho. Caminhamos para ele, sempre.
Agradecemos aos instrutores, e em especial aos senhores Moacyr, ten.cel Martins, policial militar
Dantas, à Secretaria Nacional de Segurança Pública, João Luiz Lins (Esmagis/MT), aos debates
em sala, que, juntos, nos puseram a sonhar, sonhar como aprendizes de uma nova versão de
combate à criminalidade, eficaz e duradoura, amadurecida pela boa experiência na Europa, América do Norte e Japão; verdadeiro instrumento da cidadania.
Sou policial comunitário! O somos, todos... É por aí.
GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO é juiz de Direito, membro do Conselho de Segurança
do TJMT, presidido pela desembargadora Maria Erotides.
antunesdebarros@hotmail.com
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