VENDENDO O PEIXE


Imagem relacionadaNa Academia de Polícia Militar, quando o capitão Joselito, que também é pastor da igreja evangélica, foi à frente da turma para defender o seu trabalho, alguém logo falou: 
- Por favor, Joselito, sem pregar, sem chorar e sem bajular! 
Discorrendo sobre o falido Sistema Penitenciário, Joselito utilizou o mesmo argumento de seu colega Souza Neto para dizer ao presidente da banca examinadora, coronel Cassivandro, que era filho de militar: 
- Coronel, eu nasci no alojamento do 19º. Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro!
O coronel Cassivandro gostava do entusiasmo que Joselito passava para a plateia que lhe assistia. Elogiava as conclusões do capitão-pastor, sempre conduzidas com muita empolgação.
Joselito, embora pastor evangélico, não era capelão da Polícia Militar. No trabalho anterior, o comandante chegou até a mencionar que “o capitão Joselito se pega na conclusão porque sabe vender o peixe no final”.
Mas, nesse dia, o pastor não estava tão inspirado, chegando a afirmar coisas óbvias e pleonásticas:
- A importância do homem é importante!
Só que seu companheiro de equipe, capitão Macedo, não ficou por baixo e deixou a sua pérola, naquela apresentação:
- O que a gente percebe é que falta uma coisa que não existe!
-------------------------------------------------------
Trecho extraído do livro A CASERNA FORA DO SÉRIO: O LADO CÔMICO DA VIDA POLICIAL.
Adquira o seu E-book: 
http://bit.ly/2G3Aya5

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente