Com um time equilibrado em mãos e com bem menos problemas que teve em partidas anteriores, Sinomar Naves vem confiante para Belém, esperando sagrar-se bicampeão do Parazão – conquistou o título pelo próprio Paysandu, em 2005. Para isso, contará com um goleiro seguro, que lidera o time dentro de campo, protagoniza verdadeiros milagres debaixo das traves e ainda sabe armar jogadas – na final do returno, lançou uma bola que caiu certeira nos pés do oportunista Wegno, que marcou o gol do título da equipe.
O arqueiro citado é Dida, que mais uma vez foi bem no primeiro jogo da decisão, em Tucuruí, sendo vencido apenas por uma contusão – já sarada – no abdômen, que acabou impossibilitando-o de agarrar a defensável falta de Mendes no gol de empate bicolor. A dupla de zaga, composta por Adísson e Guará, simplesmente anulou os atacantes do Papão no Navegantão, e espera repetir a dose logo mais. Os laterais Lima (D) e Fábio Gaúcho (E) são peças vitais na maior arma da equipe, que são os contra-ataques em velocidade, sobretudo pelos lados do campo.
O ponto forte do Galo Elétrico é seu meio de campo, com os volante Silva e Pará em grande fase e os maestros Gian e Marçal bem entrosados, jogando por música. O ataque talvez seja o calcanhar de Aquiles do time, que sente a falta de Marcelo Peabirú (machucado), o camisa 9 do time. Mas Joãzinho e Wegno, e até o próprio Kafú, que poderá começar jogando, transbordaram empenho nos treinamentos e farão de tudo para não desapontarem o ‘professor’.
“Confio no meu grupo e lutaremos até o fim por esse título inédito. Esse negócio de ‘camisa pesada’(Paysandu) e ‘síndrome de amarelão’ não existem: na hora do jogo são onze contra onze e que vença o melhor”, frisa Sinomar Naves.
(Diário do Pará)
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