Bastou os poderes mandarem projetos de reajuste salarial à Assembleia Legislativa para categorias com os salários mais baixos no Executivo retomarem a ofensiva contra o Palácio Piratini. Um dos segmentos, que intensificou o barulho e preocupa a governadora Yeda Crusius, é a Brigada Militar.
Se Yeda não apresentar um projeto de reajuste salarial até o final da semana, líderes dos brigadianos ameaçam organizar greve a partir da próxima semana. Mesmo que esse movimento seja proibido na BM, a avaliação é de que há precedentes, na Bahia e no Rio, justificados pela situação crítica da corporação.
– A situação salarial é grave e pode nos levar a isso. Vamos nos mobilizar fortemente. Sempre há prejuízo (ao cidadão), mas temos a esperança de que o governo resolverá – relatou o coronel Jorge Luiz Prestes Braga, presidente da Associação dos Oficiais da BM.
À frente da Associação dos Servidores de Nível Médio da BM, o soldado Leonel Lucas reclama que os vencimentos são os menores do Brasil. Na quarta-feira, ele percorreu oito municípios para mobilizar colegas para eventual paralisação.
– Yeda prometeu dobrar o salário dos soldados e fica aumentando o dos que já ganham bem mais. É um deboche – explicou o soldado.
Outros setores também exigem aumento. O chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, receberá técnicos-científicos para discutir o assunto no dia 4.
Fonte: Jornal Zero Hora (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%C3%ADtica&newsID=a2701815.xml)
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