COMANDANTE DO CPC RETOMARÁ REDE COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA BANCÁRIA


O golpe da saidinha tem incomodado o cidadão belenense e o cidadão de vários municípios brasileiros.
Neste ano de 2009, por iniciativa do secretário de segurança Geraldo Araújo, o Programa Segurança Cidadã, do Governo do Pará, realizou uma capacitação com dez horas-aulas, denominada REDE COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA BANCÁRIA.
Com a discussão sobre o tema, realizada no Centro de Capacitação do Banpará, sob a coordenação do secretário-adjunto de segurança pública, José Ferreira Sales, todas as instituições financeiras sediadas em Belém (com exceção do HSBC) que compareceram ao evento puderam constatar que a grande saída do golpe da saidinha está na prevenção.
Depois da exposição de vários especialistas em segurança pública e a interatividade com os próprios dirigentes e técnicos de segurança das agências bancárias, alguns procedimentos ficaram acordados.
Todavia, algumas medidas de prevenção ficaram de ser tomadas, mas acabaram não acontecendo.
A principal delas, seria a mudança de lay-out, isto é, da disposição das poltronas de espera dos clientes, que hoje são voltadas para os funcionários que trabalham nos caixas dos bancos. A idéia apresentada pelo Programa Segurança Cidadã é a de que essas poltronas sejam posicionadas para a parede lateral da agência, onde seriam colocados o sequenciador eletrônico de senha e uma TV ou um projetor multimídia (sendo que este poderia até divulgar mensagens de interesses do próprio banco e ainda informações sobre prevenção em segurança pública).
A idéia foi acolhida por todos. Aliás, estavam presentes representantes da polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros, polícia federal, guarda municipal, CTBEL, sindicato dos funcionários de bancos, dirigentes da associação de bancos e secretaria de economia do município de Belém (Secom) e lideranças comunitárias.
Como não foi adotada a medida mais básica dos encaminhamentos acordados após a capacitação, o coronel Costa Júnior, agora comandante de policiamento da capital, retomará a discussão, todavia mais diretamente com os bancos. Visitará todas as instituições financeiras que participaram da REDE COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA BANCÁRIA, a fim de agilizar em conjunto as medidas que foram eleitas como as mais consentâneas para a prevenção desse tipo de delito que incomoda a população de Belém.
GOLPE DA SAIDINHA
O banco não sofre qualquer prejuízo com o golpe da saidinha, porque esse ato delituoso se dá com a observação, por parte do delinquente, de um determinado cliente (vítima) que está recebendo junto ao funcionário do banco (no caixa) uma importância em dinheiro, normalmente maior que R$ 1.000,00 (cujo valor não pode ser sacado no caixa eletrônico).
Após obervar o cliente guardando o dinheiro recebido do caixa do banco, ele informa a um ou dois comparsas que se encontram fora da agência bancária (normalmente em uma motocicleta), dizendo as características das vestes da futura vítima, bem como onde ela guardou o dinheiro.
A dupla de comparsas, desta feita, aguarda a saída da pessoa do banco e a segue de moto ou à pé, até fazer a abordagem para o assalto, em lugar mais conveniente.
Segundo o major Rayol, chefe do setor de estatística do Comando de Policiamento da Capital, diminuiu bastante a ocorrência do golpe da saidinha, mas ainda ocorre em nossa cidade e precisa ter medidas preventivas que o combatam.
Desta forma, as lideranças comunitárias e todos os cidadãos que se utilizam das agências bancárias, precisam somar esforços com o Programa Segurança Cidadã e com o Comando de Policiamento da Capital, a fim de que possamos fazer prevalecer a adoção de medidas que possam dificultar a ação dos delinquentes.
As ações preventivas preservam a vida e não custam caro.

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