Tecnologia ajuda comunicação entre PM e cidadãos

“Uma polícia comunitária digital”. Desta forma o comandante geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, definiu o futuro da corporação, ao assinar, na última terça-feira, um protocolo de intenções que estabelece uma parceria entre a PM e a Microsoft, uma das maiores empresas de tecnologia do planeta. O evento que oficializou a novidade aconteceu na sede do Comando Geral da PM, no bairro da Luz, Centro de São Paulo.

Pela companhia, marcaram presença os presidentes da Microsoft International, Jean-Philippe Courtois, e da empresa no Brasil, Michel Levy. O objetivo é facilitar a troca de informações com a comunidade e em grandes eventos, como por exemplo a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

A utilização de novas tecnologias visa antecipar a ocorrência com a utilização da inteligência. Conectado, o policial terá acesso a softwares importantes para o desenvolvimento de seu trabalho. Com o uso de um notebook ele poderá, inclusive, ter acesso às informações de sua casa. Na prática, esses recursos possibilitarão que a comunidade possa passar informações relevantes de seu bairro à autoridade policial que vai ao local atender a ocorrência.

Para o coronel Camilo, o sistema é um aperfeiçoamento do que a Polícia Militar já tem hoje. “Futuramente, os cidadãos poderão enviar uma imagem ou vídeo, ou até mesmo interagir de forma online. Hoje, o policial vai para rua com uma série de informações passadas pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). No futuro, poderá ter também imagem do local da ocorrência, além de outras informações que a comunidade já tenha passado”, disse.

Computação em Nuvem

A parceria tem como meta, também, a inclusão digital e a capacitação profissional do policial, facilitando o acesso às informações, independente de onde ele esteja. Para o aperfeiçoamento na troca de informações, a PM passará a usar a tecnologia conhecida como “Could Computing” (Computação em Nuvem), tendência na internet do futuro. Refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da internet.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da internet - daí a alusão à nuvem.
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NOTA DO BLOG: Enquanto aqui no Pará ainda vivemos em clima de muita resistência, o Estado de São Paulo está 100 anos na frente.
Vamos acordar, pessoal!!!

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