Prevenir comportamentos agressivos em sala de aula e construir uma cultura de paz nas escolas.
São esses os principais objetivos do Projeto "Bullying. Estou fora!”, promovido pela Secretaria de Segurança com Cidadania de São Luís/MA.
Através de palestras, guardas municipais do Grupamento de Segurança Escolar conscientizam crianças e adolescentes a não praticarem o bullying, termo que representa atos de violência física ou psicológica usados para agredir um indivíduo, frequentemente com intimidação e humilhação.
A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Edu-cação e já foi implementada em três unidades de ensino fundamen-tal. Antes das palestras, os guardas aplicam um questionário junto aos alunos, para verificar quais as téc-nicas de bullying que mais incomo-dam a convivência entre os colegas de turma. A ideia é que não se tor-nem habituais práticas como insul-tos, depreciações, ameaças, ata-ques físicos, danificação do material escolar ou provocações que forçam o isolamento social da vítima.
O secretário municipal de Segurança com Cidadania, Luiz Carlos Magalhães, explica que, após as discussões em sala de aula, as crianças criam uma peça teatral para retratar o problema e refletem sobre a importância de evitar esse comportamento. Em seguida, os próprios alunos elaboram um manual com dez mandamentos da escola, estimulando a prevenção e o enfrentamento à violência no ambiente escolar e estendendo a discussão para as suas comunidades.
“O projeto foi criado após um diagnóstico na capital maranhense, que indicou o bullying como um dos problemas mais enfrentados nas escolas, que começam como brincadeiras de mau gosto e terminam em agressão, chegando, em alguns casos, a se tornar atos infracionais.
Então, sentimos essa necessidade de capacitar as crianças através do Grupamento Escolar, que atua den-tro das escolas, não só na parte de patrulhamento e das rondas, mas principalmente nessa situação lúdi-ca, de construção de uma cultura de paz e desconstrução da cultura do machismo junto à criança e ao jovem, fazendo com que se tornem adultos mais conscientes de sua cidadania”, ressalta Magalhães.
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