No dia 29 de janeiro último, usando as facilidades da internet, foi realizada a 1ª Convenção Nacional do Partido Militar Brasileiro.
Essa importante semente representou no meio político uma inovação e na democracia a vitória de um preconceito.
Militares que até a constituição de 1988 não podiam votar, agora se lançam como um partido político. Isto pode ser entendido como um sinal de que o país está mais maduro e mais aberto ao diálogo, onde os militares também podem opinar.
No programa do partido destaca-se a sua ideologia que obviamente aponta para uma linha de centro-direita, baseada na Defesa da Soberania Nacional, Segurança Pública, Meio Ambiente, Direitos Humanos, manutenção da Democracia e na implantação de uma cultura de politização dos militares.
Embora o partido ainda não esteja oficialmente reconhecido, os números são surpreendentes. A primeira Convenção Nacional, que durou pouco mais de uma hora, contou com a participação de 18.703 internautas de 433 cidades brasileiras.
O site do Partido www.partidomilitarbrasileiro.com.br registra até o momento 3.400 pré-filiações e quase 600 pré-candidaturas.
O movimento para a criação do Partido Militar Brasileiro é encabeçado pelo Capitão Augusto da Polícia Militar de São Paulo. O oficial é comandante de uma companhia de policiamento na cidade de Ourinhos, no interior paulista, mas desde 2006 tem-se projetado no cenário político ao se candidatar duas vezes a Deputado Federal, ainda não eleito.
O jovem oficial tem um forte lema extraído de seu próprio site www.capitaoaugusto.com.br: “Quem não gosta de política e não elege seus representantes, fica subordinado à vontade daqueles que gostam e que elegem os seus”
O partido deve ser oficializado em breve junto ao TSE.
http://www.partidomilitarbrasileiro.com.br
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