BELO HORIZONTE - Crianças que vivem em áreas de vulnerabilidade social estão participando do projeto Golfinho, desenvolvido pelo 1º Batalhão de Bombeiros, no bairro Funcionários, região Centro Sul de Belo Horizonte. Quinze crianças que estudam na Escola Municipal Padre Guilherme Peters, no bairro Serra, são os novos “golfinhos”. O curso, que começou no início de maio, tem duração de quatro meses e é mais um exemplo de parceria entre a comunidade e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), que comemora, em agosto, o seu centenário.
Lançado em 2004, por meio de uma parceria entre o CBMMG e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o projeto Golfinho possui como público-alvo crianças que vivem em áreas de vulnerabilidade social, sobretudo estudantes de escolas públicas da faixa etária de 7 a 14 anos. Para a escolha da unidade de ensino beneficiada é levado também em consideração o critério de proximidade com os Batalhões. A medida facilita o acesso dos alunos ao projeto. Eles têm no Golfinho um apoio para o crescimento pessoal e um aprendizado que também ajudar a salvar vidas.
Disciplina
O foco do projeto é a educação por meio do esporte, no caso, aulas de natação, ministradas nas próprias instalações do 1º Batalhão. Receita aprovada por quem, apesar de ainda tão pequeno, consegue reconhecer a importância da iniciativa. "Quando eu comecei fiquei com medo de me afogar, mas, agora, estou aprendendo”, conta Izaque Henrique dos Santos, de 9 anos, que frequenta o projeto três vezes por semana.
A opinião é compartilhada pelo colega Alexander Evangelista Silva, também de 9 anos. “As aulas são muito legais. Estou gostando muito”, diz. Para o sargento BM Mattos, instrutor do Golfinho, o projeto socializa a criança e a coloca em um ambiente de disciplina. “É uma forma de contribuir para o seu futuro”, avalia.
Cidadania
Para participar das aulas, as crianças recebem todo o material necessário, como bolsa, toalha, roupa e touca de banho. Além da natação, os “golfinhos” também participam de atividades culturais e recebem orientação sobre noções de civismo, preservação ambiental e primeiros socorros, entre outras atividades, com ênfase em noções de cidadania.
De acordo com o sargento BM Mattos, além da prática esportiva, as crianças recebem o apoio para que se sintam estimuladas a ter uma boa conduta junto à família e a sociedade. “São pequenos cuidados, mas que podem evitar o envolvimento destes jovens com a criminalidade e com as drogas, no futuro”.
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=48544
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gente gostaria de sabe como participa das aulas
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