Na
tarde da última sexta-feira, 02, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL),
participou da Assembleia Geral dos Policiais e Bombeiros Militares,
realizada no Instituto Histórico e geográfico de Sergipe.
O
Presidente da Assomise – Associação dos Oficiais de Policiais e
Bombeiros militares, Major Adriano Reis, deu início a Assembleia,
alertando os militares sobre as providências que deveriam ser tomadas a
partir dali.
O
deputado estadual, capitão Samuel foi convidado para falar sobre os
trabalhos na Assembléia Legislativa e sobre os rumos das reivindicações
da categoria militar dentro do parlamento. Samuel Barreto disse que o
que fosse deliberado na Assembleia pelos militares ele abraçaria.
“Sempre foi assim e continuará sendo o que vocês deliberarem aqui eu
abraço”, afirmou o deputado.
Samuel
explanou principalmente sobre a ilegalidade dos batalhões e companhias
da Polícia Militar e a falta de vagas para a promoção dos militares,
afirmou também que a PGE – Procuradoria Geral do Estado o procurou após
matéria publicada no Jornal da Cidade para explicar a legalidade do
decreto do Governador, porém, o deputado contra argumentou os fatos. “Um
coisa é fato se o decreto fosse legal e reconhecesse a verdadeira
necessidade militares nas companhias e batalhões criados, na última
segunda- feira (29), não teria sido promovidos 270 militares, mas 906,
isso seria o certo”, destacou o deputado.
Governo
Segundo
o deputado capitão Samuel, a frase colocada pelo governador Marcelo
Déda na semana passada em uma emissora de rádio “Só falta eu colocar uma
45 nos quartos, entrar na viatura e sair fazendo segurança”, foi
estrategicamente pensada, o deputado diz ainda que com essa frase o
governados do Estado transfere os problemas da insegurança pública para a
Polícia Militar e finalizou o seu discurso solicitando dos companheiros
militares redobramento no trabalho ostensivo nas ruas.
Após
ampla explanação, o deputado Capitão Samuel comunicou a tropa presente
que se ausentaria por conta de um compromisso com o Capitão Augusto
(PM), que sofreu um acidente há dois meses e que a família do militar
solicitou com urgência a presença do deputado naquele momento.
Volta do “Tolerância Zero”
A
Assembleia deu continuidade com os representantes da categoria,
Sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes, presidente e vice-presidente da
AMESE – Associação dos Militares de Sergipe, e com o Major Adriano Reis,
presidente da ASOMISSE.
O
major Adriano Reis da Assomise, disse que o prazo que o governo tinha
para entregar a modernização das leis dos militares, esgotou na semana
passada e que a falta de compromisso com a categoria fez com que os
militares decidissem por novos protestos. “Não podemos acatar a decisão
do sistema, os nossos colegas, sargentos Vieira e Edgard estão para ser
expulsos da corporação, temos que mobilizar a sociedade, o nosso emprego
é sagrado, ninguém pode mexer nele”, criticou o major Adriano Reis.
Após
uma longa conversa com os militares os líderes de associações
deliberaram várias pautas e reivindicações para a categoria que culminou
na volta do movimento “Tolerância Zero” iniciado em 2009. “A medida foi
tomada devido à falta de cumprimento do governo do estado, quanto às
últimas negociações com a categoria nós aceitamos trabalhar em nossos
horários de folga, sob a condição de que a Lei de Organização Básica
(LOB) e a carga horária da categoria fossem definidas, mas até agora
nada foi cumprido por parte do Governo”, afirmou Sargento Jorge Viera da
Cruz, Presidente da AMESE.
Outro
ponto abordado foi a exigência de nível superior para ingresso nas
corporações e fornecimento de tíquetes alimentação, (Etapa alimentação),
ao invés das atuais quentinhas e prometeram uma vez por semana doar as
quentinhas aos necessitados como forma de protesto, além de doar sangue
como fizeram no movimento em 2009 e prometeram realizar um ato público
em frente a Assembleia Legislativa, ou seja, um ato público com um bolo
que simbolizará o atraso no aniversário das promoções dos PM’s.
Assessoria Parlamentar (Chris Brota)
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