Uma polícia militar mais próxima do cidadão. "É um caminho sem volta", diz o comandante geral

SISTEMA KOBAN - III Seminário Internacional discute Policiamento Comunitário
Foto: Cabo Sabino/APM e Marino Jr./Consep23
O COMANDANTE-GERAL Coronel Sant'Ana, ladeado pelo cônsul do Japão e autoridades 
 
DE OLHO NO FUTURO
     Uma Polícia Militar muito mais próxima do cidadão, muito mais acessível e confiável, que se antecipa, uma polícia pró-ativa, que toma a iniciativa dos contatos.
Assim, o Comandante-Geral da PMMG vê a polícia do futuro, uma força policial que é capaz de buscar exemplos de atuação efetiva e de construir a sua história.
"Hoje, estamos no processo de construção. É um caminho sem volta. Sabemos o que queremos e estamos buscando a nossa qualificação", afirmou o Cel Sant'Ana.

     Nessa busca de qualificação, o oficial ressaltou a cooperação para a troca de experiências com o Japão e lembrou os seminários promovidos em 2008, 2010 e 2011, sendo os dois últimos para uma divulgação mais significativa de aproximação com a comunidade. Ele acredita que as experiências de êxito registradas naquele país dão credibilidade ao policiamento comunitário em Minas Gerais. Aproveitou para lembrar o mais recente projeto da PMMG, Polícia e Família, lançado em 2011, que visa uma aproximação com a comunidade.


PARCERIA SAUDÁVEL
     "Essa parceria é saudável em todos os aspectos. É o caminho para o crescimento de uma sociedade mais segura", ressaltou o cônsul-geral do Japão, Masaru Watanabe. Ele destacou que o Sistema Koban começou a ser implantado no Japão após a II Guerra Mundial. O sistema mostrou resultados tão efetivos que o modelo está sendo adaptado por várias polícias.

     O cônsul-geral honorário do Japão, presidente da Usiminas, Wilson Brumer, também ressaltou as relações entre os dois países e disse que a parceria é antiga. Citou alguns exemplos de cooperação nas áreas sócio-cultural e econômica e disse que "o Estado está crescendo em todos os sentidos e todo crescimento exige segurança".

     O elo entre Estado e comunidade também foi o foco da apresentação do Cel Marco Antônio Badaró Bianchini: "Fomos ao Japão buscar o modelo para nos tornar mais úteis. Temos que tornar a polícia cada vez mais próxima. Somos servidores e servir é um privilégio, afinal, servimos uma comunidade da qual também pertencemos".

     Para o oficial, o compromisso de cada um com o seu trabalho e a troca de experiências são necessárias para o sucesso do modelo. Disse, ainda, que as mudanças são gradativas, mas permanentes. "Temos que mudar o foco. Hoje, estamos focados no cidadão de bem. Dar a ele a tranquilidade necessária para que possa sair de casa, ir à escola e circular pela cidade."

https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-pm/conteudo.action?conteudo=22337&tipoConteudo=noticia

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