
RIO - Duzentos personagens, oito filhos, seis mulheres, várias
declarações polêmicas, muita vontade de ajudar quem sempre viveu do
humor, alguns desafetos no percurso, mas também gerações influenciadas
por ele e um país de admiradores ao longo de 65 anos de carreira. Chico
Anysio se vangloriava de ser nordestino, daqueles que não fogem à luta. E
foi assim até o fim. Maior humorista da TV brasileira, ele não se
rendeu facilmente e, nos últimos três meses, travou um batalha pela
vida, mas não resistiu. Chico morreu nesta sexta-feira, aos 80 anos, no
Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio. O prefeito do Rio, Eduardo
Paes, e o governador do estado, Sérgio Cabral, decretaram luto oficial
de três dias em todo o Rio de Janeiro. Segundo o advogado da família,
Paulo César Pinto, o velório será realizado neste sábado no Teatro
Municipal, no Rio. O corpo será cremado neste domingo, no cemitério do
Caju, ainda sem previsão de horário.
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