Considerando o impacto na redes sociais em movimentos promovidos em 2011, como a Primavera Árabe e o “Ocuppy Wall Street”, a necessidade um planejamento prévio para as Olimpíadas de 2012 por conta da velocidade da troca de informações na internet foi um dos principais temas na 2ª Conferência Internacional em Segurança no Esporte, que terminou na última quinta-feira (15) em Doha, no Catar.
Segundo informações da Agência Brasil, o presidente da Interpol, Khoo Boon Hui, afirmou que as redes sociais podem ser aliadas no combate ao crime, citando uma confusão que aconteceu em Vancouver, no Canadá, depois da derrota dos Canucks em uma final de hóquei sobre o gelo.
"A polícia estabeleceu um site interativo para identificar as pessoas envolvidas nos motins e recebeu milhares de informações. A colaboração com o público teve papel enorme na investigação. Uma lição que aprendemos recentemente foi o uso das redes sociais", declarou.
Desde as Olimpíadas de Pequim, marcada pela falta de liberdade na web, os jogos de Londres são os primeiros a lidar com fenômeno das redes sociais e das tecnologias digitais, como a popularização de smartphones e tablets, de acordo com o consultor de segurança do Comitê Olímpico Internacional (COI), Peter Ryan.
"De lá para cá, vimos um desenvolvimento enorme em tecnologias digitais e mídias sociais, e as forças de segurança precisam dominar essas novidades, saber administrá-las, usá-las e monitorá-las", Brian Burridge, vice-presidente de Marketing Estratégico do grupo de soluções de segurança Finmeccanica.
Colaboração: Maj PM Ronald - PMPA
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