Cel Robson Rodrigues/PMERJ
A maior parte. O tempo todo temos encaminhamentos para as delegacias,
tanto de usuários como de traficantes.O traficante vai para a prisão e o usuário é encaminhado para outras instâncias porque já não pode ser preso.
Mas esse tipo de trabalho consome a maior parte das nossas ações. Esse olhar do meu policial ainda está ancorado no antigo paradigma e isso consome grande parte do esforço que poderia ser aproveitado em outras questões importantes de prevenção.
Ou seja, continuamos trabalhando na repressão, mas uma repressão que se modificou – as armas saíram, o território foi recuperado, o combate acabou, mas tem aquele resíduo: o traficante formiginha. E uma coisa ainda mais perversa: o menor de idade cometendo crimes, vendendo drogas.
O nosso policial reporta: “o tráfico está utilizando as crianças”. Agora as quantidades de drogas aprendidas são fragmentadas, não são visíveis, não são ostensivas, mas estão lá.
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