Que aliados a UPP precisa ter dentro da favela para não “enxugar gelo” em relação às drogas?

Cel Robson Rodrigues/PMERJ

cel_robson_rodrigues_edit.jpgAquelas instituições sociais eficientes que não chegavam pela justificativa de que não havia segurança, ou que quando chegavam era com essa ideia de que para pobre e favelado podem ser oferecidas coisa de menor qualidade, qualquer coisa serve. É preciso mudar essas concepções. Através da UPP a gente também transforma o ambiente nesse sentido, de permitir que os serviços cheguem. Nós pavimentamos esse caminho e informamos aos parceiros e aos que querem ser parceiros nessa empreitada.

O nosso público, porque a nossa essência é a prevenção, tem maior vulnerabilidade social. Nesse caso, os jovens que, se não houvesse uma intervenção, estariam nessas estatísticas de criminalidade violenta como vítimas ou como autores, e que representam uma faixa etária que vai mais ou menos dos 15 aos 26 anos, mas que com o crack têm se iniciado bem antes, vindo até aos bem mais novos, que já estão ingressando nesse processo. Esses jovens, que normalmente são mais resistentes a uma abordagem policial, ao contato com o policial, que é o nosso foco. A gente quer atuar junto a eles, trazendo programas de prevenção. Por isso, o nosso policial é estimulado a trabalhar inclusive criando projetos.

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