Por Cristine Pires para Infosurhoy.com – 11/04/2012
PORTO ALEGRE, Brasil – A iniciativa do governo do Rio de Janeiro de pacificar favelas e depois aproximar os policiais da comunidade tornou-se a mais famosa experiência de policiamento comunitário do país.
Mas não é a única.
Todos os estados brasileiros já adotam essa estratégia na tentativa de reduzir a criminalidade e combater o narcotráfico.
Até o final de 2010, 130.000 agentes de polícia comunitária de todo o país foram treinados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.
Foram capacitados 81.000 profissionais de segurança pública (polícias civil e militar, bombeiro militar e guarda municipal) e representantes da comunidade em cursos presenciais. Na rede de ensino a distância da Senasp, 49.000 policiais receberam qualificação.
“A forma como é implantado o policiamento comunitário deve ser avaliada estado por estado”, explica Cristina Gross Villanova, diretora do Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Senasp. “A secretaria possui uma coordenação específica para a implementação de polícia comunitária, em constante contato com os gestores estaduais.”
A Senasp executa o projeto de polícia comunitária desde 2006, quando foi criada a Doutrina Nacional de Polícia Comunitária, que busca uma atuação integrada entre polícia e sociedade.
“O objetivo maior é conhecer os problemas existentes e poder antecipar-se a situações de violência e criminalidade”, explica Cristina. “O profissional deve ser treinado para estar próximo e interagir com a comunidade, ter foco no policiamento orientado para a solução de problemas, construir, conjuntamente, alternativas não violentas para a resolução de conflitos.”
http://infosurhoy.com/cocoon/saii/xhtml/pt/features/saii/features/main/2012/04/11/feature-01
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