Na primeira batalha contra Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo foi
derrotado. quarta-feira (6), o juiz Alexandre Couce de Menezes, titular
da 9.ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,
manteve a liminar que rescindiu o contrato do jogador com o clube
carioca e negou o recurso dos advogados rubro-negros. Na mesma decisão,
foi decretado segredo de justiça e nenhuma das partes pode mais se
manifestar sobre o caso.
No entendimento do juiz, não se
poderia reatar o vínculo de Ronaldinho Gaúcho com o Flamengo uma vez que
o clube rubro-negro não quer mais o jogador. Se a liminar concedida na
semana passada fosse revogada, o atacante - que assinou na última
segunda com o Atlético Mineiro - ficaria inativo. O juiz não quer
impedir o jogador de exercer sua atividade. O objetivo é forçar um
acordo entre flamenguistas e Ronaldinho Gaúcho.
Na
verdade, a Justiça já marcou para o dia 8 de novembro uma audiência
entre o craque e os representantes do clube para tentar uma conciliação.
Neste momento, um acordo não está nos planos da diretoria do Flamengo.
Até a audiência, os dirigentes rubro-negros, apesar de obrigados a
manter sigilo sobre os próximos passos, prosseguirão com a estratégia de
desqualificar a conduta de Ronaldinho Gaúcho nos seus 17 meses no
clube. Entre os argumentos, a visão de que os atos de indisciplina do
atleta arranharam a sua imagem e impediram que o clube a explorasse com sucesso.
Os
cartolas da Gávea não querem reaver o jogador. A intenção do corpo
jurídico rubro-negro é evitar o pagamento dos mais de R$ 40 milhões
cobrados por Ronaldinho Gaúcho, entre atrasos de direitos de imagem,
multas e os salários que ainda teria a receber até o fim do contrato, em
dezembro de 2014.
Os advogados rubro-negros tentaram
atacar em outra frente, buscando um mandado de segurança que
inviabilizasse a CBF de registrar o novo contrato de Ronaldinho com o
Atlético, sem sucesso. A entidade já oficializou o novo vínculo do
atacante no seu boletim diário de inscrições.
(Agência Estado)
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