A coordenadora da Comissão Justiça e Paz
(CJP) do Regional Norte 2 (Amapá e Pará) da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), irmã Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante,
relatou durante a audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil casos de tráfico de
adolescentes e jovens do Pará e Amapá para exploração sexual.
Os principais destinos, segundo a religiosa, são as capitais do Suriname, Paramaribo, e da Guiana Francesa, Caiena. “Existe uma interligação muito forte entre exploração sexual, tráfico de pessoas, tráfico de drogas e trabalho escravo”, disse irmã Henriqueta, que vive sob escolta policial por estar ameaçada de morte.
Outra rota do tráfico de pessoas denunciada pela irmã Henriqueta é a região da ilha de Marajó, no Pará, onde as meninas são aliciadas para serem exploradas sexualmente em balsas. “O tráfico acontece ao nosso lado e não sabemos identificar.” Segundo ela, existe uma tolerância da sociedade civil, que contempla essa realidade e não a caracteriza como tráfico.
De acordo com a religiosa, a falta de políticas públicas, de alternativas de trabalho e a desigualdade social fazem com que as pessoas se submetam ao trabalho escravo pela promessa de uma vida melhor.
Em seguida, a religiosa continuou seu depoimento a portas fechadas para detalhar a rede de tráfico de pessoas no Pará.
Segundo o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) a irmã Henriqueta foi convidada porque contribuiu para os trabalhos da CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Pará e, por causa do trabalho desenvolvido, encontra-se jurada de morte.
Os principais destinos, segundo a religiosa, são as capitais do Suriname, Paramaribo, e da Guiana Francesa, Caiena. “Existe uma interligação muito forte entre exploração sexual, tráfico de pessoas, tráfico de drogas e trabalho escravo”, disse irmã Henriqueta, que vive sob escolta policial por estar ameaçada de morte.
Outra rota do tráfico de pessoas denunciada pela irmã Henriqueta é a região da ilha de Marajó, no Pará, onde as meninas são aliciadas para serem exploradas sexualmente em balsas. “O tráfico acontece ao nosso lado e não sabemos identificar.” Segundo ela, existe uma tolerância da sociedade civil, que contempla essa realidade e não a caracteriza como tráfico.
De acordo com a religiosa, a falta de políticas públicas, de alternativas de trabalho e a desigualdade social fazem com que as pessoas se submetam ao trabalho escravo pela promessa de uma vida melhor.
Em seguida, a religiosa continuou seu depoimento a portas fechadas para detalhar a rede de tráfico de pessoas no Pará.
Segundo o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) a irmã Henriqueta foi convidada porque contribuiu para os trabalhos da CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Pará e, por causa do trabalho desenvolvido, encontra-se jurada de morte.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Regina Céli Assumpção
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