Policiamento comunitário é alternativa ao modelo limitado à prisão de delinquentes, diz pesquisa

"O policiamento comunitário tem surgido como alternativa à solução desta
questão, no entanto ele vem aparecendo de maneira pontual, sem realizar mudanças
profundas na estrutura das organizações policiais, criando uma sensação de participação
e articulação popular, muitas vezes, superficial e simplista. O que se percebe é que a
transição de um modelo convencional, técnico-burocrático de policiamento para o
modelo de policiamento comunitário exige mudanças significativas na estrutura e na
engenharia social da organização policial.
Um modelo limitado ao controle da criminalidade e prisão de delinqüentes e
criminosos não mais se adéqua à realidade de onde emergem os conflitos sociais atuais,
temos uma pulverização do fenômeno da violência, que vem admitindo diversas formas
de manifestação, demandando da polícia atitudes e ações mais humanas e delicadas do
que meramente repressivas.
O policiamento comunitário traz uma mudança no paradigma organizacional das
instituições policiais, uma vez que a perspectiva comunitária demanda relações mais
intensas e próximas
junto à comunidade. A comunidade se torna co-responsável pelo
processo de segurança pública de sua localidade, atribuindo aos cidadãos o papel de
compor a primeira linha de ação e defesa no combate ao crime".
 
"PSICOLOGIA E SEGURANÇA PÚBLICA: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA
COMUNITÁRIA PARA PENSAR O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO".
           LUIZA ERIDAN ELMIRO MARTINS DE SOUSA. PSICÓLOGA E MESTRANDA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIEDADE PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE.
 

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