Ciclo de Cursos do “Programa Crack, é Possível Vencer” começa nesta segunda-feira

Coronel do Pará convidado para ministrar aulas no Espírito Santo

A Polícia Militar do Espírito Santo, através da Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Interativa (DDHPI), inicia na próxima segunda-feira (24) o 2º Ciclo de Cursos do “Programa Crack, é Possível Vencer”. A iniciativa é resultado da parceria entre o Governo do Estado, Governo Federal e Municípios da Grande Vitória.

Lançado em dezembro de 2011, o “Programa Crack, é possível vencer" abrange ações conjuntas para enfrentar o crack e outras drogas; e tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas, bem como ampliar as atividades de prevenção.

O programa atua em três eixos: Prevenção, Cuidado e Autoridade. Na Prevenção, o investimento será em educação, informação e capacitação para lidar com o problema social. No eixo Cuidado, a oferta em tratamentos de saúde será ampliada. No eixo Autoridade, cabe a atuação das esferas federal, estadual e municipal no enfrentamento ao tráfico, organizações criminosas e adequação da legislação, entre outras questões.

Até o mês de outubro serão capacitados policiais militares, civis, bombeiros e guardas municipais, além de profissionais das redes de saúde, assistência social, educação, líderes comunitários e religiosos, conselheiros municipais e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em ações integradas.

O 2º Ciclo de Cursos faz parte do eixo Prevenção, que inclui as seguintes capacitações:

- Curso Nacional de Multiplicadores de Polícia Comunitária.

- TEPAC (Tópicos Especiais em Polícia e Ações Comunitárias) – Redes de Atenção e Cuidado ao usuário.

- TEPAC (Tópicos Especiais em Polícia e Ações Comunitárias) – Abordagem Policial a Pessoas em Situação de Risco.

PREVENÇÃO
O coronel Costa Júnior, da Polícia Militar do Pará, será um dos palestrantes para esse segundo ciclo. Costa Júnior tem bastante experiência quanto aos estudos de Polícia Comunitária Comparada, além de conhecer in loco as experiências de diversas polícia no mundo.
Além disso, o coronel do Pará demonstrará a importância do trabalho de prevenção às drogas, já que recentemente desenvolveu um trabalho que reestruturou o proerd no Pará e tornou-o atividade-fim da corporação.
Segundo Costa Júnior, "o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) é uma atividade de policiamento comunitário das polícias miltares do Brasil".
O oficial assegura que "fazendo o Proerd, o policial militar entra na sala de aula em dez oportunidades, falando sobre drogas e sobre viol~encia doméstica. Além do que, o policial proerdiano ouve as crianças e adolescentes. Com isso,  colhe informações importantes para reorientar o policiamento na comunidade e fortalecer as ações de inteligência do Sistema de Segurança Pública", assegura.

Nas palavras do Diretor de Direitos Humanos e Polícia Interativa da PMES, coronel Rubens Ricardo Maciel Barcellos, “os profissionais capacitados, potencializarão as ações integradas de prevenção, dentro da filosofia de policiamento interativo, permitindo cada vez mais uma melhoria nas relações entre polícia e comunidade, construindo melhores condições de vida à população das regiões alvo do Programa Crack, é Possível Vencer”.


PARCERIAS
O Coordenador Estadual de Polícia Interativa, tenente coronel Jailson Miranda, salienta que os agentes de segurança pública capacitados receberão conceitos teóricos e práticos, a fim de atuarem nas cenas de uso, locais de consumo de crack e outras drogas, em parceria com secretarias estaduais e municipais como Saúde, Educação e Assistência Social, promovendo ambientes propícios à boa convivência da comunidade.