O diretor de tecnologia da empresa, Paulino Marroni, de 41 anos, contou à reportagem que a criação do Danger Alarm veio a partir do depoimento de pessoas que sentiram na pele a violência urbana. "A ideia surgiu após a gente conversar com várias pessoas que foram assaltadas ou que sofreram sequestros-relâmpagos na região. Pensamos em um botão que você apertasse no momento em que estivesse correndo perigo e você pudesse fazer um pedido de ajuda imediato", disse. Segundo ele, foram três meses desenvolvendo o aplicativo.
No momento da entrevista, o diretor comercial Reginaldo Leite, 40, demonstrou o funcionamento do aplicativo em um tablet. Em três toques, uma mensagem ("Estou em perigo. Se eu não responder o telefone, ligue para a polícia") foi enviada aos e-mails e celulares cadastrados por ele, inclusive o da esposa. Após o envio da mensagem, as configurações do celular se alteraram, deixando-o no modo vibracall, ou seja, mais discreto. Menos de cinco minutos depois, o diretor teve que tranquilizar a mulher dizendo que se tratava apenas de um teste.
Comercialização. Segundo os diretores, o aplicativo está disponível há pouco tempo no Google Play, onde pode ser comprado por um dólar. "Ainda não atacamos o lado comercial com bastante força porque estamos com outros projetos", justificou Marroni. Até agora foram registradas poucas vendas. "A intenção é que, com 40 ou 50 pessoas dando um feedback, a gente possa expandir", explicou o diretor comercial.
O investimento na criação de aplicativos para celulares ainda é tímido nas cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), mas os diretores de Sumaré enxergam o segmento como algo promissor. "O desenvolvimento de apps é uma tendência da qual a gente não poderia ficar de fora. Já estamos no mercado há mais de um ano. A previsão é de investir cada vez mais", diz Marroni.
Enviado do meu BlackBerry® da Oi.
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