Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 30 de agosto deste ano os detalhes do planejamento estratégico de segurança para a
Copa do Mundo de 2014. O governo anunciou que a segurança vai acontecer em três
focos: ameaças externas, proteção de portos, aeroportos e fronteiras. As
responsabilidades serão compartilhadas entre os governos federal, estaduais e
municipais, inclusive as despesas financeiras. A Polícia Federal contará também com a ajuda da
Interpol, organização policial internacional.
“Os três níveis de governo estarão trabalhando em
estreita cooperação para integrar as instituições envolvidas e criar condições
favoráveis para a implementação das ações de prevenção de riscos”, diz o texto.
“O Estado brasileiro precisa munir-se de meios necessários para fazer frente a
esse enorme desafio, prestando à sociedade um serviço de segurança pautado pela
eficiência, balizada por padrões internacionais.”
Os detalhes do
planejamento estão definido nas portarias 94 e 95, publicadas na Seção1, do
Diário Oficial da União, nas páginas 45 a 49. O texto completo pode ser
encontrado aqui.
O texto alerta que na área
de segurança estratégica é fundamental observar os espaços aéreo, terrestre e
marítimo, além do conteúdo cibernético. As Forças Armadas serão acionadas para
essas atividades. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vai coordenar o monitoramento
das rotinas das cidades.
Porém, as preocupações com
a Copa
do Mundo de 2014 se voltam principalmente para a ocorrência de surpresas
envolvendo o crime organizado, as torcidas violentas do Brasil e do exterior,
além da exploração sexual de crianças e adolescentes, assim como ameaças
terroristas e insegurança nas regiões de fronteira. O Brasil tem fronteira com
dez países, em mais de 15 mil quilômetros.
As portarias destacam que é fundamental planejar a
Copa do Mundo pensando que deixará um legado para o País. Segundo o governo, a
principal contribuição do evento será a integração entre as várias esferas do
Poder Público. O esforço, diz o texto, é para reduzir, por exemplo, os índices
de criminalidade.
“Assim, torna-se indiscutível a necessidade de que
todo o planejamento tenha foco no legado a ser deixado para a área de segurança
pública”, acrescenta o texto. “A experiência adquirida durante o processo, bem
como a estrutura montada, ficará como legado para a política permanente de
segurança pública.”
Colaboração: Maj PM RONALD, da PMPA
Fonte: http://www.brasil.gov.br/
Colaboração: Maj PM RONALD, da PMPA
Fonte: http://www.brasil.gov.br/
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