As drogas são a raiz dos problemas de Segurança Pública

De um lado, não há mais dúvida que as drogas são o grande mal em nossa sociedade.
Inclusive porque o próprio delegado GILVANDRO FURTADO, respeitado diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, foi enfático em informar que mais de 90% dos crimes de homicídios no Pará estão ligados ao tráfico e ao consumo de drogas.
Por outro lado, o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) foi considerado por técnicos da UNB (Universidade de Brasília), como o programa de prevenção primária mais efetivo do Brasil.
No entanto, o programa não tem merecido a atenção dos gestores das polícias militares, de um modo geral, no Brasil.
Enquanto as drogas grassam em nossas comunidades, principalmente a partir das próprias escolas, apenas alguns estados brasileiros fortalecem a ação de prevenção através do PROERD, como Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, por exemplo.
O governo federal possui um programa denominado CRACK É POSSÍVEL VENCER, mas nem todos os estados são signatários de convênio que levem recursos para a promoção de políticas de prevenção, inibição de oferta e repressão às drogas.
Se as drogas são a raiz dos problemas de Segurança Pública, é estranho que o programa mais efetivo de prevenção às drogas não seja incentivado nas corporações policiais militares.
A que se deve isso? A um desconhecimento ou à persistência na exclusiva repressão.
Repressão é importante, nunca alguém disse nada contra neste blog. Mas, é necessário que se faça algo mais. É necessário um  plus em nossas ações de Segurança Pública.
Do contrário, vamos continuar correndo atrás do bandido, gastando mais combustível.
Por isso, uma dica: vamos falar com as crianças aos dez anos (em dez lições do Proerd), se não vamos continuar negociando co o adolescente de quinze anos nos assaltos com reféns em nossas cidades.
É só fazer a opção.

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