Feira do Livro: Estande dos escritores paraenses atrai grande número de visitantes

O estande dos escritores paraenses montado na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia tem atraído boa parte do público que tem prestigiado o evento. Com mais de 500 títulos de diversos autores paraenses e uma programação diversificada o estande se tornou uma parada obrigatória para os visitantes da feira.
Em apenas dois dias de evento, o número de títulos vendidos surpreendeu os organizadores do estande. No dia da abertura da feira, o livro da escritora paraense Sol de Souza, vendeu mais de 100 exemplares em menos de uma hora. “Nós estamos com uma expectativa muito boa neste ano e se continuar neste ritmo, temos certeza que as vendas serão muito maiores do que no ano passado”, disse Cláudio Cardoso, coordenador do estande. 
Durante todos os dias da feira, os autores paraenses fazem lançamentos de seus livros e distribuem autógrafos para o público. Neste domingo, 28, o escritor Daniel Leite, lançou seu livro “O menino Astronauta” – obra que foi selecionada pelo Prêmio Monteiro Lobato, do Sesc, em Brasília.
Além deste livro, o autor levou seus outros sete títulos. “Todas as feiras do livro são muito especiais, mas nesta, senti algo especial logo no primeiro dia. As pessoas estavam entusiasmadas esperando pela abertura e depois que abriu o movimento não parou, principalmente no estande dos escritores paraenses, que está o tempo todo lotado. Isso nos dá orgulho e nos incentiva cada vez mais”, disse o escritor. Quem também está fazendo sucesso no estande é a pequena escritora Vitória Ferreira da Costa. Aos 8 anos de idade, ela lançou seu primeiro livro intitulado “A viagem de Valentina”. “Me sinto muito feliz em ver as crianças da minha cidade se interessando pelo meu livro porque o meu objetivo é este, despertar nas crianças o interesse pela leitura”, comentou a menina. No próximo sábado (4) o estande dos escritores paraenses terá uma programação ainda mais especial. Haverá um “Dia de Cordel”, com oficinas sobre o gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. “Estou adorando a programação desse estande. Nós estamos dando exemplo de como a literatura paraense merece ser tratada”, disse o também escritor e visitante da feira, Alípio Bordalo, 80 anos.
Fonte: Agência Pará

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