O promotor de Justiça Ivanilson Paulo Corrêa Raiol que coordena o
Centro de Apoio Operacional (CAO) Criminal traçou um retrato da situação
“a partir do ano de 2005 o Pará passou a estar acima da média nacional e
foi numa linha ascendente até 2010, que foi o ápice desse índice”.
Na sua avaliação a “partir de 2010 começou a haver uma retração e os
índices estão caindo, realmente. As diversas formas de violência não
devem ser explicadas apenas por meio de uma única causa. É uma situação
complexa como todo crime é algo complexo. Então uma situação complexa
exige medidas complexas de solução desse problema” explicou.
Quanto a audiência pública na sua concepção “É essa que é a idéia do MP. O MP não é detentor da solução final desse problema. O MP está sendo aqui um fomentador para a busca de soluções integradas nos vários órgãos que compõem a estrutura do estado na repressão e na promoção da segurança pública. Precisamos unir os esforços com as organizações não governamentais e movimentos sociais e diversos segmentos da população que aqui participam e enriquecem esse debate na busca de soluções. Esse tema exige a participação de toda uma coletividade e não um ente como o Estado”.
Analisou ainda que “O primeiro passo para nós tentarmos resolver essa situação é reconhecer a existência do problema. Então a Audiência Pública é para isso é para mostrar que existe um problema e que esse problema precisa ser enfrentado com seriedade em busca de soluções integradas. O MP está hoje aqui escancarando a situação, não tendo medo da situação diagnosticando o problema e procurando alternativas para reduzir os índices de homicídios” finalizou.
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