Comparado a Garrincha no Inter, Heyder revela torcida pelo Colorado

Foto: Comparado a Garrincha no Inter, Heyder revela torcida pelo Colorado
Ponta-direita paraense de destaque na década de 1980 relembra
os momentos marcantes nos três anos que defendeu o Internacional.

O Internacional enfrenta o Clube do Remo na noite desta quarta-feira, dentro do Estádio Mangueirão, pela Copa do Brasil, e contará com um ilustre torcedor paraense que teve a sua participação na história centenária do clube gaúcho. Heyder, ponta direita que defendeu o Colorado de 1987 a 1989, será homenageado pela diretoria do Inter juntamente com Bira, outro ex-jogador do Pará com passagem pelo Inter, durante um evento que será realizado na tarde de hoje, em uma churrascaria de Belém.
Heyder chegou a Internacional em maio de 1987, levado pelo técnico Ênio Andrade. No início, apesar da titularidade, teve dificuldades. O ponta era um dos poucos jogadores experientes em um elenco que passava por renovação, que ainda contava com o goleiro Taffarel. Apesar de não ter conquistado títulos no Beira-Rio, Heyder se orgulha dos vice-campeonatos brasileiro de 1987/88.
- A minha passagem pelo Inter só não marcou tanto devido a falta de títulos. Quando se é campeão em um clube, você jamais é esquecido. Mas como Colorado consegui dois vices do Brasileirão, com o nosso time chegando nas decisões sempre sendo forte e favorito. Fizemos uma grande Libertadores em 1989, fiz gols em Gre-Nal... Naquela época, sair do Norte para jogar no Sul era um desafio. Meu profissionalismo fez esse paradigma ser quebrado. Jogar no Internacional foi uma experiência grandiosa, que ficou marcada na minha carreira – lembra.

No Internacional, a comparação com Mané Garrincha
No Colorado, o melhor momento de Heyder aconteceu na Taça Libertadores de 1989. Favoritos, os gaúchos chegaram às semifinais, vencendo o Olímpia por 1 a 0 no Paraguai, mas acabaram perdendo em Porto Alegre por 3 a 2, sendo eliminados nos pênaltis. 
Entretanto, o fato mais marcante do ponta aconteceu ainda nas oitavas de final, nas duas partidas diante do Peñarol. No duelo contra o lateral-esquerdo Domínguez, considerado o melhor do futebol sul-americano, Heyder levou a melhor e chegou a ser considerado o discípulo de Garrincha.
- Antes do primeiro jogo, o Abel Braga, que curiosamente hoje está no Internacional, me chamou para conversar e disse que eu enfrentaria o melhor lateral-esquerdo sul-americano. Falei para ele ficar tranquilo, que na hora eu conseguiria fazer a marcação. No Beira-Rio, goleamos por 6 a 2 e fiz dois gols. O verdadeiro torcedor Colorado jamais esquece esse momento. Em Montevidéu, vencemos por 2 a 1. As minhas atuações levaram a imprensa uruguaia a me comparar a Garrincha. Foi uma satisfação.
A relação com o técnico Abel Braga
Heyder foi comandado por Abel Braga no Vitória, em 1986, e dois anos depois no Internacional. No Inter, lembra os bons momentos ao lado de Abelão, que atualmente comanda o clube vermelho na Copa do Brasil.
- Trabalhei com o Abel ainda no início da carreira como treinador, quando não tinha conseguido a consagração na profissão. Conseguiu experiência, rodagem e é um dos grandes técnicos da área. É uma excelente pessoa, um parceiro, e nutrimos uma boa amizade, principalmente quando estávamos no Inter.

Paraense, Heyder revela torcida especial pelo Inter
Na noite desta quarta-feira, Heyder, atualmente com 54 anos, ainda não sabe se assistirá o confronto entre Remo e Internacional no Mangueirão. Apesar de ser paraense e ter jogado no Paysandu, maior rival azulino, o ex-jogador revela que não vai torcer contra o Leão, porém, demonstra um carinho e torcida especial pelo Inter.
- Pelo que sei, vai acontecer essa homenagem para os jogadores paraenses que passaram pelo Internacional. Depois, vamos ver se vamos ao Mangueirão. Não vou torcer contra o Remo, pois sou paraense, mas defendi as cores do Inter, clube onde obtive sucesso e vesti a camisa com muito orgulho, e espero que vença, fazendo um bom jogo. Criei um laço de amizade no Colorado e sempre vou torcer pelo seu melhor desempenho.
Ponta-direita paraense de destaque na década de 1980 relembra
os momentos marcantes nos três anos que defendeu o Internacional.


O Internacional enfrenta o Clube do Remo na noite desta quarta-feira, dentro do Estádio Mangueirão, pela Copa do Brasil, e contará com um ilustre torcedor paraense que teve a sua participação na história centenária do clube gaúcho. Heyder, ponta direita que defendeu o Colorado de 1987 a 1989, será homenageado pela diretoria do Inter juntamente com Bira, outro ex-jogador do Pará com passagem pelo Inter, durante um evento que será realizado na tarde de hoje, em uma churrascaria de Belém.
Heyder chegou a Internacional em maio de 1987, levado pelo técnico Ênio Andrade. No início, apesar da titularidade, teve dificuldades. O ponta era um dos poucos jogadores experientes em um elenco que passava por renovação, que ainda contava com o goleiro Taffarel. Apesar de não ter conquistado títulos no Beira-Rio, Heyder se orgulha dos vice-campeonatos brasileiro de 1987/88.
- A minha passagem pelo Inter só não marcou tanto devido a falta de títulos. Quando se é campeão em um clube, você jamais é esquecido. Mas como Colorado consegui dois vices do Brasileirão, com o nosso time chegando nas decisões sempre sendo forte e favorito. Fizemos uma grande Libertadores em 1989, fiz gols em Gre-Nal... Naquela época, sair do Norte para jogar no Sul era um desafio. Meu profissionalismo fez esse paradigma ser quebrado. Jogar no Internacional foi uma experiência grandiosa, que ficou marcada na minha carreira – lembra.

No Internacional, a comparação com Mané Garrincha
No Colorado, o melhor momento de Heyder aconteceu na Taça Libertadores de 1989. Favoritos, os gaúchos chegaram às semifinais, vencendo o Olímpia por 1 a 0 no Paraguai, mas acabaram perdendo em Porto Alegre por 3 a 2, sendo eliminados nos pênaltis.
Entretanto, o fato mais marcante do ponta aconteceu ainda nas oitavas de final, nas duas partidas diante do Peñarol. No duelo contra o lateral-esquerdo Domínguez, considerado o melhor do futebol sul-americano, Heyder levou a melhor e chegou a ser considerado o discípulo de Garrincha.
- Antes do primeiro jogo, o Abel Braga, que curiosamente hoje está no Internacional, me chamou para conversar e disse que eu enfrentaria o melhor lateral-esquerdo sul-americano. Falei para ele ficar tranquilo, que na hora eu conseguiria fazer a marcação. No Beira-Rio, goleamos por 6 a 2 e fiz dois gols. O verdadeiro torcedor Colorado jamais esquece esse momento. Em Montevidéu, vencemos por 2 a 1. As minhas atuações levaram a imprensa uruguaia a me comparar a Garrincha. Foi uma satisfação.
A relação com o técnico Abel Braga
Heyder foi comandado por Abel Braga no Vitória, em 1986, e dois anos depois no Internacional. No Inter, lembra os bons momentos ao lado de Abelão, que atualmente comanda o clube vermelho na Copa do Brasil.
- Trabalhei com o Abel ainda no início da carreira como treinador, quando não tinha conseguido a consagração na profissão. Conseguiu experiência, rodagem e é um dos grandes técnicos da área. É uma excelente pessoa, um parceiro, e nutrimos uma boa amizade, principalmente quando estávamos no Inter.

Paraense, Heyder revela torcida especial pelo Inter
Na noite desta quarta-feira, Heyder, atualmente com 54 anos, ainda não sabe se assistirá o confronto entre Remo e Internacional no Mangueirão. Apesar de ser paraense e ter jogado no Paysandu, maior rival azulino, o ex-jogador revela que não vai torcer contra o Leão, porém, demonstra um carinho e torcida especial pelo Inter.
- Pelo que sei, vai acontecer essa homenagem para os jogadores paraenses que passaram pelo Internacional. Depois, vamos ver se vamos ao Mangueirão. Não vou torcer contra o Remo, pois sou paraense, mas defendi as cores do Inter, clube onde obtive sucesso e vesti a camisa com muito orgulho, e espero que vença, fazendo um bom jogo. Criei um laço de amizade no Colorado e sempre vou torcer pelo seu melhor desempenho.

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