Profissionais de segurança pública, como policiais civis e militares, além de pesquisadores e especialistas no tema, reuniram-se, ontem, (24), no Rio de Janeiro, para elaborar propostas para melhorar o exercício de suas atividades, sob a ótica dos direitos humanos. As diretrizes definidas serão encaminhadas à 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, marcada para o mês que vem, em Brasília.
REIVINDICAÇÕES
Entre as principais reivindicações apresentadas durante a Conferência Livre sobre Direitos Humanos dos Policiais, estão a valorização profissional, por meio de melhores condições de trabalho e salários, modernização de equipamentos de proteção individual e o reconhecimento do papel social das polícias.
DIREITOS HUMANOS
De acordo com o capitão da reserva e professor da Academia de Polícia Militar do Rio de Janeiro Paulo Storani, a ideia de direitos humanos ainda é muito atrelada apenas à sociedade civil. No entanto, destacou, é preciso que esse conceito seja estendido também aos policiais, que têm como missão proteger a sociedade.
“Em geral, os direitos humanos não são considerados como direitos também dos policiais. Essa é uma abordagem inovadora. Os profissionais da nossa categoria são vistos, na maior parte das vezes, como pessoas especiais cujos direitos podem ser suplantados em razão do serviço prestado à sociedade, como pessoas que estão acima de fatores como o sono, o cansaço entre outros”, disse Storani.
REIVINDICAÇÕES
Entre as principais reivindicações apresentadas durante a Conferência Livre sobre Direitos Humanos dos Policiais, estão a valorização profissional, por meio de melhores condições de trabalho e salários, modernização de equipamentos de proteção individual e o reconhecimento do papel social das polícias.
DIREITOS HUMANOS
De acordo com o capitão da reserva e professor da Academia de Polícia Militar do Rio de Janeiro Paulo Storani, a ideia de direitos humanos ainda é muito atrelada apenas à sociedade civil. No entanto, destacou, é preciso que esse conceito seja estendido também aos policiais, que têm como missão proteger a sociedade.
“Em geral, os direitos humanos não são considerados como direitos também dos policiais. Essa é uma abordagem inovadora. Os profissionais da nossa categoria são vistos, na maior parte das vezes, como pessoas especiais cujos direitos podem ser suplantados em razão do serviço prestado à sociedade, como pessoas que estão acima de fatores como o sono, o cansaço entre outros”, disse Storani.
POLICIAIS SÃO TRABALHADORES
O professor da Academia de Polícia Militar do RJ assinalou que o policial, como qualquer outro cidadão, tem limitações físicas e psicológicas, que se não forem observadas podem provocar déficit na qualidade do serviço prestado. “Precisamos entender que os policiais são trabalhadores que precisam ter condições dignas de carga horária, de salários e de qualidade de vida e de trabalho para exercerem bem suas funções.”
ESFORÇOS DO GOVERNO FEDERAL
Ainda durante o evento, a representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Tatiana Vasconcelos, ressaltou alguns esforços que o governo federal tem feito para melhorar as condições de vida e de trabalho de policiais. Como exemplo, ela citou o Programa Qualidade de Vida, que está sendo desenvolvido pela Senasp desde outubro do ano passado. Por meio da iniciativa, estão sendo identificados ações e projetos relacionados à saúde coletiva dos profissionais de segurança em diversos estados com o objetivo de ampliá-las para todo o país.
“É preciso entender direitos humanos como um conceito mais amplo, que englobe também aspectos ligados à saúde física e emocional desses profissionais, que estão na linha de frente do combate à criminalidade”, afirmou ela.
FORMAÇÃO POLICIAL
O diretor presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), tenente-coronel Paulo Teixeira, defendeu a inclusão do conceito de direitos humanos na formação dos policiais. Isso, segundo ele, tem impactos na forma de atuação desses profissionais.
Ele lembrou que as polícias civil e militar do Rio de Janeiro passaram a adotar este ano um manual de procedimentos padronizados, utilizados nos treinamentos dos agentes, que incorporam princípios constitucionais contextualizados com a legislação de direitos humanos.
“A inclusão dessa visão na formação policial também é fundamental. Temos visto avanços ainda tímidos nesse sentido, mas que já fazem alguma diferença. É preciso que os nossos profissionais tenham uma visão atualizada do uso de armas de fogo, de abordagem, entre outros”, afirmou Teixeira.
O professor da Academia de Polícia Militar do RJ assinalou que o policial, como qualquer outro cidadão, tem limitações físicas e psicológicas, que se não forem observadas podem provocar déficit na qualidade do serviço prestado. “Precisamos entender que os policiais são trabalhadores que precisam ter condições dignas de carga horária, de salários e de qualidade de vida e de trabalho para exercerem bem suas funções.”
ESFORÇOS DO GOVERNO FEDERAL
Ainda durante o evento, a representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Tatiana Vasconcelos, ressaltou alguns esforços que o governo federal tem feito para melhorar as condições de vida e de trabalho de policiais. Como exemplo, ela citou o Programa Qualidade de Vida, que está sendo desenvolvido pela Senasp desde outubro do ano passado. Por meio da iniciativa, estão sendo identificados ações e projetos relacionados à saúde coletiva dos profissionais de segurança em diversos estados com o objetivo de ampliá-las para todo o país.
“É preciso entender direitos humanos como um conceito mais amplo, que englobe também aspectos ligados à saúde física e emocional desses profissionais, que estão na linha de frente do combate à criminalidade”, afirmou ela.
FORMAÇÃO POLICIAL
O diretor presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), tenente-coronel Paulo Teixeira, defendeu a inclusão do conceito de direitos humanos na formação dos policiais. Isso, segundo ele, tem impactos na forma de atuação desses profissionais.
Ele lembrou que as polícias civil e militar do Rio de Janeiro passaram a adotar este ano um manual de procedimentos padronizados, utilizados nos treinamentos dos agentes, que incorporam princípios constitucionais contextualizados com a legislação de direitos humanos.
“A inclusão dessa visão na formação policial também é fundamental. Temos visto avanços ainda tímidos nesse sentido, mas que já fazem alguma diferença. É preciso que os nossos profissionais tenham uma visão atualizada do uso de armas de fogo, de abordagem, entre outros”, afirmou Teixeira.
JÁ ESTAVA EM TEMPO INCLUIR NÓS POLICIAIS MILITARES AOS DDHH,POIS QUANDO SE FALA EM DIREITOS... NÃO PODEMOS DESCONSIDERAR O QUE ESTÁ PREVISTO NO ART. 5º DA CARTA MÁGNA. PORTANTO, TEMOS QUE PROPORCIONAR CONDIÇÕES DÍGNAS PARA QUEM ESTÁ NA ATIVIDADE FIM E TAMBÉM NA ATIVIDADE MEIO, PARA QUE POSSAMOS TRABALHAR DE FORMA MAIS EFICAZ E PODER RESGATAR O RESPEITO DA SOCIEDADE.
ResponderExcluirPARABÉNS PELO CONTEÚDO DE SEU BLOG.
ABRAÇOS!
MAJ ROSINALDO.