Modelo de atuação

As polícias do Mundo vivem a se questionar sobre o modelo ideal de atuação na área da segurança do cidadão.
Isso nos leva a desenvolver estudos e análises a respeito de instituições policiais de diversos países.
Recentemente, a Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária trouxe a Belém, com apoio da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e da JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), o Inspetor Naoto Honda, da polícia japonesa.
Ao falar para uma plateia de 150 policiais e lideranças comunitárias, no Hangar Centro de Convenções, Honda mostrou o modelo japonês, que acaba por fazer o que muitos estudiosos chamam de ciclo completo de polícia.
É uma só polícia, baseada em delegacia, na qual estão baseados todos os seus serviços: policiamento comunitário, trânsito, investigação, etc.
Os Kobans (bases comunitárias de policiamento) são instalações físicas instaladas na comunidade que ficam subordinados à delegacia.
Particularmente, acho o melhor modelo, porque tem apenas um setor de inteligência, de controle de viaturas, almoxarifado, de gestão, etc.
Precisamos, após a eleição do novo Presidente da República, desenvolver discussões sobre o modelo de atuação de nosso aparato de justiça criminal, mais célere, integrado, mais preparado e mais valorizado.

Um comentário:

  1. Com certeza. O núcleo central do processo penal não está no juízo, mas, sim, na fase pre-processual.Sem um bom inquérito policial, inteligente e bem estruturado, os resultados são os que vemos, hoje. Com a polícia bem preparada desaparecem as nulidades, as agressões a direitos fundamentais, as impunidades.
    Precisamos investir na polícia como um todo. Mas, para isso, os vergonhosos investimentos paliativos devem acabar e se tratar de gente como gente de verdade. Nível superior para investigador de polícia: foi o primeiro grande passo.

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