Esta semana será de muita tensão para aqueles policiais militares que esperam ser promovidos à graduação e ao posto seguinte na corporação paraense.
No caso dos oficiais da Polícia Militar do Pará, há prenúncios de que um oficial superior, sentindo-se prejudicado com o que vem sendo anunciado nos bastidores, entrará com mandado de segurança, tão logo o decreto de promoção seja publicado em Diário Oficial.
Segundo consta, a peça judicial será posta porque a CPO (Comissão de Promoção de Oficiais) não observou aspectos de isenção que constam na legislação da polícia paraense. O comandante da PM, coronel Leitão, teria participado da CPO, juntamente com o coronel Ailton Dias, diretor de Finanças da PMPA.
Alega o prejudicado oficial, que isso não poderia ocorrer, haja vista que um dos postulantes ao posto de coronel é o tenente-coronel Moisés Leitão, irmão do comandante da PM e outra candidata seria a tenente-coronel Susi Dias, esposa do coronel Ailton Dias.
Em recente nota, o comandante da PM informou que, na votação de Moisés e Susi, ele se absteve de atribuir nota ao seu parente, assim como o seu diretor de finanças.
No entanto - alega o futuro impetrante de mandado de segurança - "na hora de atribuir a minha nota, eles sentaram a pua".
A gente torce para que a nossa Polícia Militar não passe por mais um vexame de ter oficiais DESPROMOVIDOS como já aconteceu em tristes momentos de nossa história.
Caro Costa,
ResponderExcluirEsse fato eu já comuniquei ao Ministério Púlblico. Nesta semana irei ao órgão para saber quais providências eles adotaram contra essa ilegalidade. Enquanto os prejudicados diretos não agirem contra essas maracutaias, os gestores ímprobos continuarão dessa forma agindo.
Um abraço do Wolgrand
Este fato tornou-se recorrente em quase todas as promoções efetivadas em nossa PM, e, perpetua-se em razão da maioria dos prejudicados não recorrerem administrativamente, e, a posterior se necessário a esfera judicial. Teve seu inicio, salve memória, na primeira promoção do governo Almir Gabriel. Nesta ocasião, minha pessoa era secretario da CPO. O CMT GERAL da época reuniu todos os coronéis afirmando aos mesmos que a decisão da CPO seria soberana, caso contrario deixaria o CMDO.Antevéspera da promoção,depois de tudo definido e publicado,em um sábado chamou-me para mudar a ata,pois o governador não concordou com os nomes dos escolhidos.Disse-lhe que não mudaria e que daria conhecimento da ATA e suas publicações aos prejudicados possibilitando seus recursos posteriores,e,assim fiz,infelizmente meu esforço foi em vão,pois os prejudicados,entre eles Maj.Uchoa,Maj Fernandes entre outros,jamais buscaram seus direitos permitindo que tal ato irregular virasse rotina.
ResponderExcluirLamento a inércia, apatia ou temor funcional de oficiais preteridos, mas, fico a pensar com meus botões, como poderá referido oficial defender os direitos da sociedade, e, de seus subordinados, se, não possuem ousadia no mínimo, de defender os seus. Walmari
É verdade que as promoções na Corporação são feitas ao arrepio da Lei, além do que fora citado pelo autor, também não é respeitado tempo de arregimentação para as vagas, entre outros senões. também é necessário verificar que se queixa, afinal todo mundo se acha santo ou prejudicado, até que se prove ao contrário
ResponderExcluirAos nobres colegas que concorrem a promoções agora em setembro, vocês já deveriam de imediato se antecipar aos fatos e ajuizar embargo contra os atos da referida CPO....
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