Nos nossos bairros periféricos há uma visibilidade de problemas sociais que o poder público teima em não enfrentar ou peca em tratar de forma inapropriada.
O vídeo que você observa abaixo (pode clicar) é uma mostra da visibilidade muito clara de um problema chamado FALTA DE OPORTUNIDADES aos nossos jovens nos bairros de Belém e de vários municípios de nosso Estado.
Todavia, percebemos uma INVISIBILIDADE de políticas que possam dar um direcionamento na vida desses jovens e que custam mais barato do que encher a cidade de viaturas policiais, cansar nossos profissionais de segurança pública e... infelizmente, não conseguir resolver os problemas.
Precisamos deixar de orientar nosso governo a enxugar gêlo.
Precisamos adotar políticas públicas mais efetivas em nossos bairros.
Ainda que sejam ações com resultados em médio e longo prazos, mas precisam começar hoje.
Ou então, a criança de dez anos hoje, daqui a alguns meses estará com uma arma de fogo apontada na nossa cabeça num ônibus, numa van, numa farmácia ou até mesmo na nossa casa.
Pense nisso!
E não incentive nossos governantes a adquirirem mais viaturas e comprarem a folga de nossos policiais. Isso nunca resolveu.
As viaturas são importantes. A presença da polícia é fundamental para inibir a criminalidade.
Mas, há mecanismos tecnológicos e ferramentas eficientes e eficazes para nos anteciparmos aos problemas de forma inteligente. Hoje, ainda fazemos uma polícia de gato-e-rato. Uma polícia desconhecida da comunidade onde atua. Uma polícia PERTO, mas estranha!
É preciso que nossos gestores comecem a medir a produtividade e planejar suas ações.
Precisamos de uma polícia firme, mas com uma repressão qualificada.
Focada na PREVENÇÃO.
Precisamos de uma polícia profissional, competente, orientada por trabalhos e estudos científicos e voltada para o interesse público. Voltada para o cidadão.
Isso, sim, é fazer uma POLÍCIA INTELIGENTE!
Que tal começarmos agora?
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