Nos dias de hoje, o gestor da moderna administração policial depara com uma situação cujo quadro precisa sofrer uma intervenção por meio de ações estratégicas.
Hodiernamente, a polícia procura ser visível e no entanto, é uma desconhecida na nossa comunidade.
A polícia é uma instituição familiar e, todavia, estranha.
É uma instituição protetora e - apesar de tudo - inquietante.
A polícia inspira nos cidadãos das modernas democracias sentimentos ambíguos, resumidos na sua própria postura.
Ela precisa construir com o cidadão a sua visibilidade e conjuntamente escolher os caminhos para se tornar uma instituição de excelência no atendimento e que a sociedade a reconheça como protetora, familiar e a mais legítima garantidora de sua tranquilidade e uma das ferramentas na busca da melhoria de sua qualidade de vida.
Os governantes precisam saber o que queremos ser.
Os políticos (especialmente os candidatos) têm que saber quais são as nossas aspirações, antes de estarem anunciando formas de atuação, modelos e soluções que ainda não discutimos por aqui.
Há a necessidade, não apenas da PEC-300, para as polícias sim, mas está passando da hora de termos polícia com modernidade. Exatamente como acontece no nosso dia-a-dia, a tecnologia avança e nós, infelizmente, arraigados aos valores e desinteresse pelas mudanças, vamos ficando para trás. Na China, que está em franca evolução nos espaços que se formam, são os jovens chineses porque os mais velhos perderam o interesse pelos avanços daquele País, que progride a passos largos com a força dos mais novos, com todos os problemas inerentes, mas avança e a juventude começa e pegar o controle. A policia cidadã é um avanço para quem é de vanguarda e não vai poder ficar encaixotada porque o futuro é agora! E os avanços de segurança devem seguir o salto tecnológico da internet, exatamente para inserir numa invenção estratégica depois da "roda", tudo aquilo que essa invenção pode oferecer para o conhecimento.
ResponderExcluirA teoria e a aplicação de procedimentos e preceitos que investem as condições plausíveis para a formatação da Policia Cidadã, Segurança Cidadã, ou como quer que concebamos é um procedimento moderno de coibir o ilícito e assegurar ao cidadão/contribuinte, tudo aquilo que ele necessita para ir e vir. De nada adianta querermos ficar acomodados, achando que tudo está bem, quando percebemos que a verdade é muito outra, portanto, não é vontade de quem quer que seja, mas é necessidade de todos, sem olhar a cara de quem! no sentido de buscarmos, copiarmos e até criarmos, como tenho visto em pequenas pautas, procedimentos que tenham/possuam inteligência para avançar na ressonância humana e aí encontrarmos, finalmente, uma vida melhor e mais digna para todos. A FAMÍLIA PRECISA SENTIR-SE SEGURA!
Muito obrigado pelo seu comentário, de extrema visão da atual conjuntura e de plena lucidez nas colocações a respeito da segurança pública como um todo e da polícia em particular.
ResponderExcluirAinda estamos muito distantes de um modelo que atenda o cidadão e o faça sentir-se protegido, seguro.
Mas, também temos a clareza da necessidade do trabalho da polícia e de sua importância desde quando surgiu para evitar confrontos de interesses ou mesmo para proteger as elites ou o Estado, como conta a história de seu aparecimento.
No entanto, ela tem que acompanhar o dinamismo das mudanças sociais e - no nosso caso - promover a paz social, utilizando-se de todas as ferramentas... e se aproximar do cidadão, construindo um modelo que identifique os problemas locais e envolva todas as forças vivas da sociedade para tentar saná-los, entendemos como o grande caminho e a melhor ferramenta nos dias autais..
Um modelo proativo, baseado na PREVENÇÃO.
E não um modelo baseado nas chamadas do 190.
Lamentável e deprimente é ver uma Corporação Militar partidarizada, dividida em cores, sem saber quem é, de onde veio, nem pra onde vai. Esta é hoje a PMPA! Eu pergunto: passadas as eleições, algo vai mudar na vida do policial militar?
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