Policiamento comunitário não é modalidade de policiamento.

 A polícia é essencialmente comunitária. Por que se afastar da população?
Há ainda grande confusão em relação aos objetivos do policiamento comunitário e as estratégias para atingir estes objetivos.
A maioria dos policiais e membros da comunidade ainda não compreende o que é o policiamento comunitário e não está efetivamente engajada na filosofia de atuação.
Diante destas dificuldades, há sempre o risco da oposição e da resistência a experiências e inovações visando à implementação do policiamento comunitário, dentro e fora da polícia.
Mas há também um risco de que o policiamento comunitário venha a ser implantado como mais uma atividade especializada, atribuída a unidades e a profissionais especializados, pouco integrados às unidades responsáveis pelo patrulhamento, atendimento a ocorrências e investigação criminal. Ou mesmo o risco de que as unidades policiais, quando passam a ter a responsabilidade de fazer o policiamento comunitário, dêem menos valor às atividades de policiamento comunitário do que às atividades tradicionais de polícia. Por exemplo, designando para estas atividades menos tempo, menos recursos e/ou profissionais menos qualificados.
O problema, portanto, não está na doutrina. O problema está na gestão.
É só olhar os modelos de atuação preventiva que hoje despontam no Brasil.
E que aliás, reelegeram seus governadores no primeiro turno das eleições 2010!
Parabéns aos governadores de MG, RJ, MG e PE .
Parabéns ao novo governador do RS - o autor do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), Tarso Genro.
Precisamos praticar as boas práticas!

Um comentário:

  1. Eu Wal dou cartão Azul para o coronel costa Jr. que tem levado a filosofia de Policia comunitária aos órgãos de Segurança Pública, e dou cartão vermelho ao coronel Leitão que se preocupar em perseguir os oficiais atuante com a Comunidade,mas daremos a resposta nas Urnas eleitorais.

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