Diário do Pará
Nem Eloy, nem Kaveira. De acordo com Dulce Rocque, 67 anos, presidente da Cidade Velha Cidade Viva (CiVViva), associação que representa os moradores da Cidade Velha, os grandes responsáveis pela baderna no bairro aos finais de semana não estão diretamente ligados aos blocos de rua Fofó de Belém, do cantor Eloy Iglesias, e Jambu do Kaveira, do ex-vereador André Lobato.
“Está se criando uma confusão. O que aconteceu na semana passada não teve nada a ver com o carnaval feito pelo Kaveira e pelo Eloy. Os blocos dois têm autorização da Prefeitura de Belém para ocupar a Praça do Carmo e a Praça do Relógio. Acontece que a avenida Tamandaré está sendo ocupada por vários carros com som alto e pessoas que não tem autorização para ficar no local”, afirma a economista aposentada que há quatro anos vem encampando uma verdadeira cruzada pelo ordenamento do bairro.
Segundo relatos dos moradores, no último domingo (16), as ruas do centro histórico de Belém viveram sua versão local de Sodoma e Gomorra. A denúncia inclui consumo de drogas, sexo ao ar livre, atos violentos e poluição sonora.
Em busca de soluções, os moradores da avenida Tamandaré e também das ruas Breves, Doutor Malcher e Monte Alegre recolheram cerca de 300 assinaturas e acionaram o Ministério Público do Estado (MPE), que encaminhou no dia 17 um ofício em caráter de urgência para a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) para reforçar o policiamento na área neste final de semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente