USP firma convênio para ter policiamento comunitário da PM

 Secretário da Segurança do Estado de São Paulo irá anunciar instalação de duas bases móveis de policiamento comunitário e efetivo de 20 policiais no campus

O Secretário Estadual de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, assinou ontem, sexta, acordo com a reitoria da USP para reforçar a segurança na Cidade Universitária, no Butantã.

Na cerimônia de assinatura do convênio, que terá duração de cinco anos, Ferreira Pinto deve anunciar a instalação de duas bases móveis da PM (Polícia Militar) no campus. A vigilância será feita por um efetivo de 15 a 20 policiais.

Eles deverão acompanhar a movimentação de alunos, professores, funcionários e demais frequentadores que passam todos os dias pelos cerca de 8 milhões de metros quadrados da Cidade Universitária. Hoje, os policiais podem circular pela USP, mas não é permitida a presença fixa da PM no local. A segurança é feita pela Guarda Universitária, que não tem autorização para portar armas de fogo. Parte das medidas que serão adotadas no convênio foram publicadas no “Diário Oficial”, em agosto.

O aumento do policiamento dentro da USP sempre foi visto como uma interferência sobre a autonomia da universidade. Alunos e docentes sempre foram contrários a presença da PM sob a justificativa de que os policiais não são preparados para lidar com o dia a dia do campus, principalmente em relação às constantes manifestações contra a reitoria.

Mas essa posição teve de ser revista após o assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, no dia 18 de maio. Aluno do curso de ciências atuariais da FEA, ele foi baleado no estacionamento da faculdade.



http://www.band.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente