Mais de dez mil pessoas darão ajuda aos romeiros


TRABALHO

Voluntários, médicos,
socorristas, militares e outros profissionais trabalharão no apoio
Uma semana do Círio, órgãos e entidades já têm definidas as estratégias de trabalho para garantir apoio ao romeiros. Mais de 10.200 homens e mulheres auxiliarão na corda, farão atendimento médico, segurança nas transversais ou orientarão motoristas nas ruas próximas de onde a berlinda passa. Na Trasladação, na noite de sábado, 8, 2.130 pessoas trabalharão durante a procissão.
A Cruz Vermelha atuará com sete mil voluntários, em 20 postos de atendimento distribuídos ao longo do percurso do Círio. Na Trasladação serão 700 voluntários, entre maqueiros, enfermeiros, médicos e estudantes, em 12 postos. No ano passado, a Cruz Vermelha mobilizou 11 mil pessoas durante o Círio. "Este ano a gente dividiu os voluntários, para que a gente possa atender em todas as procissões da festa", explicou Marilene Malheiros, coordenadora da Cruz Vermelha. Segundo ela, este ano o número de voluntários chegará a 12 mil pessoas em todos os eventos da festa.
A PM mobilizará dois mil homens em todos os eventos da festa, inclusive o Traslado para Ananindeua e a romaria fluvial. Na Trasladação serão 600 homens e mais 800 no Círio – 120 deles na corda. O coronel Osmar Costa Junior explica que na Trasladação e no Círio o foco será o corredor e as transversais, onde haverá policiamento ostensivo e apoio no trânsito. Uma das maiores preocupações da PM são as transversais. "Em caso de grande acidente, o problema será o escoamento", observa.
Costa Junior lembra que as pessoas que distribuem água usam essas vias para posicionar os caminhões que, muitas vezes, servem de "arquibancada". A orientação é que esses católicos depositem os materiais que serão distribuídos cedo, antes da procissão se iniciar, e retirem os veículos. Os carros estacionados nas transversais, atrapalhando a movimentação, correm o risco de serem rebocados. "As ambulâncias precisam chegar nesses locais", enfatiza o coronel. Haverá também uma "Sala de situação", no Centro Integrado de Operações (CIOP), que centralizará as informações de saúde, segurança e policiamento. "Vai ter um representante de cada órgão com poder de decisão para, no caso de um grande acidente, poderem resolver a situação", revela Costa Junior.

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