
O atendimento acontece de segunda a sexta, em sessões de trinta minutos, entre de 8 e 11 horas da manhã.
Desenvolvido por Policiais Militares e profissionais civis, esse trabalho já atendeu cerca de 300 pacientes desde a sua criação, em 1993. O atendimento é feito de forma personalizada, com no máximo quatro pacientes por sessão, que fazem o tratamento por um período de no mínimo seis meses.
No início, o projeto conseguia atender 12 pacientes por período, número que hoje chega a 60 e deverá alcançar a marca de 80 pessoas assistidas até o final deste ano, por meio de uma parceria com a Sespa. “O Governo do Estado, através de uma parceria com a Sespa e a PM, tem total interesse em aumentar o espaço existente hoje para que tenhamos condições de entender mais pacientes por período e diminuir a fila de espera, que ainda é extensa”, explicou o Coronel Cláudio Polaro, coordenador do Centro Integrado de Equoterapia (CIEQ).

Outra atração é o “Cavalo Mágico”. Um brinquedo no formato de um cavalo feito em papelão articulado e que reproduz os movimentos do animal através do mesmo mecanismo usado em fantoches. Em dezembro, o Cavalo Mágico será o personagem principal da programação de Natal realizada pelo centro, e contará algumas das aventuras vividas por esses animais. A interatividade lúdica e física com o personagem faz a alegria das crianças quando ele circula pelo pátio do quartel.

Michele Pantoja ficou impressionada ao saber que o tratamento da filha, que sofreu paralisia cerebral, poderia ser realizado dentro do quartel da polícia. “A gente tem aquela imagem de que a polícia só cuida da nossa segurança, nunca pensei que eles tinham um trabalho social tão importante como esse. A Emanuele teve um grande avanço depois de começar o tratamento aqui, ela já consegue andar sozinha e ficou mais sociável. A equipe faz tudo para que ela se recupere com rapidez”.
Tatiana do Carmo trabalha como terapeuta ocupacional no projeto há 15 anos. Ela não faz parte do corpo da PM, mas disse que foi muito bem recebida quando chegou na equipe, apesar da rigidez disciplinar da corporação. “As pessoas que trabalham aqui são especiais e eu me sinto como se estivesse em casa. A disciplina me ajudou no trabalho e a gente evolui a cada dia. Auxiliamos não só o paciente, mas toda a família, atuando no aspecto social e emocional”.
O serviço do CIEQ é gratuito. Para solicitar atendimento, basta se inscrever diretamente no batalhão. Mais informações no link ‘Programas e Projetos’ do site da Polícia Militar do Pará (http://www.pm.pa.gov.br/)
Daniele Filgueiras - Secom
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