PM ensina policiamento comunitário a outros países

Ao centro, sargento Jorge, comandante da Base Rotary no Centro de São Paulo, que esteve com oficiais da América CentralPara compartilhar a técnica do policiamento comunitário que está ajudando a diminuir o índice de criminalidade no estado, a Polícia Militar promoverá o Curso Internacional de Treinamento de Polícia Comunitária – Sistema Koban, que visa transmitir o método para as demais polícias da América Central e do Japão. O curso será realizado no dia 28 de novembro até 9 de dezembro, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na avenida Água Fria, 923 – Água Fria – zona norte da Capital paulista.
Antigamente, a população pensava que a polícia do futuro seria movida necessariamente por alta tecnologia e por muitos equipamentos eletrônicos. Não pensaram errado. A Polícia Militar se preparou muito bem em relação a este critério, mas também treinou e capacitou os seus homens para saber lidar com a comunidade e trazê-la para ser uma aliada.
A estratégia deu certo
A técnica teve resultados e está ajudando o índice de criminalidade despencar de mês em mês, as pessoas se sentirem mais seguras e a confiarem mais ainda no trabalho dos policiais militares. Percebendo o sucesso, a Polícia Militar decidiu proporcionar um treinamento para difundir os conhecimentos técnicos sobre o policiamento comunitário aos países da América Central e outras polícias brasileiras.
Para este treinamento, haverá a participação de 10 policiais da Costa Rica, 16 policiais de El Salvador, 13 policiais da Guatemala e ainda cinco oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O curso é um trabalho conjunto da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos e daquela Unidade de Ensino, que teve o apoio do Acordo de Cooperação Técnica estabelecido entre a PMESP, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA.
Para capacitar melhor os policiais estrangeiros, a PM conta com uma equipe especializada neste assunto. São diversos policiais militares que lidam com policiamento comunitário há mais de três anos e, após treinarem os alunos e eles implantarem esta filosofia em seu país de origem, vão fiscalizar e auxiliar para terem certeza de que o trabalho está sendo bem feito.
Na abertura do curso, nesta segunda-feira (28), participarão a representante da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, Juliana Basso, o representante da Agência de Cooperação Internacional do Japão, Satoshi Yoshiba, e o diretor de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos, o Cel Luiz de castro Júnior. 
De acordo com a capitão Daniele Cristina Oliveira de Freitas, chefe da Divisão da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos (DPCDH), é muito gratificante saber que o trabalho da PM está tendo resultados satisfatórios a ponto de poder transmiti-lo para outras polícias para que possam ter o mesmo retorno que a Polícia Militar está tendo em relação à redução de diversos crimes.
“A importância deste treinamento é que podemos divulgar o trabalho e mostrar positivamente o estado de São Paulo, através da Polícia Militar, no exterior", completa.
Dandara Colins

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