Entrevista com o Coronel Comandante Daniel Mendes

Cinco dias após a mudança no Comando da Polícia Militar do Estado do Pará, essa semana, o principal foco de atuação da nova gestão já foi anunciado: o combate à violência no interior do Estado será prioridade.
Ex-comandante do Policiamento da Capital, aos 48 anos de idade e 27 de profissão, o coronel Daniel Mendes foi escolhido para assumir o comando da corporação pelo governador do Estado, Simão Jatene, na última segunda.
Belenense e pai de dois filhos, Mendes já ocupou quase todos os comandos da PM, tanto da capital, quanto do interior. Agora aposta no atual modelo implantado na capital paraense para diminuir - a exemplo dos índices divulgados pelo governo - a incidência da criminalidade em todo o Estado.
Confira entrevista cedida aos repórteres Cintia Magno e Ismael Machado

P: Em entrevistas, o senhor vem anunciando um direcionamento agora maior para o interior...
R: O emprego, hoje, da corporação, da força operacional e dos recursos disponíveis, é todo baseado em dados técnicos. Não existe mais espaço para o amadorismo na área da segurança pública e com a Polícia Militar não é diferente. Se analisados os dados divulgados ano passado, se percebe que houve uma diferença muito grande entre o que aconteceu na capital do Estado e o que aconteceu no interior. Embora tenha havido queda nos dois setores, a queda na capital foi muito maior que no interior, cerca de 33%, enquanto que no Estado todo foi de 16%. Então, se nota aí, que o modelo aplicado na capital foi muito eficiente. A ideia é pegar esse modelo e adaptar ao interior do Estado. Por que adaptar? Porque o Estado é gigantesco e com regiões com características muito diferentes. O modelo é aplicável porque a base desse modelo são três pilares: operação, inteligência e integração. Dependendo de cada interior, se muda a ação, mas os pilares que sustentam essas ações sempre serão esses três. E o nosso desafio é justamente esse, porque é muito fácil falar de integração, mas na integração você lida com questões de vaidade, tanto pessoais, quanto institucionais.
Confira a entrevista na íntegra:

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