Dados
sobre rendimentos e movimentações atípicas de magistrados que constam
em relatório do Coaf fornecido ao conselho não serão investigados se
forem mantidas as decisões do Supremo, em caráter liminar, de
interromper inspeções em tribunais
FELIPE RECONDO / Estadão
Integrantes do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ) temem que a barreira imposta dentro do próprio
Judiciário - via liminares do Supremo Tribunal Federal - para a
continuidade de investigações nos tribunais impeça a comprovação de
indícios de venda de sentenças e enriquecimento ilícito de magistrados e
servidores, no radar da Corregedoria Nacional de Justiça.
Conforme
relatos de membros da Corregedoria ao Estado, o CNJ partiu para a série
de inspeções em 22 tribunais, que começou pelo Tribunal de Justiça de
São Paulo, munido de denúncias de que magistrados teriam patrimônio
incompatível com seus rendimentos, o que leva à suspeita de que estariam
negociando sentenças.
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