O novo órgão, criado em fevereiro, tem o objetivo de "planejar, implantar e manter todas as atividades de interesse comum relacionadas à segurança patrimonial e pessoal" da escola e terá orçamento próprio para reforçar e aumentar a estrutura da segurança nos campi. A USP tem reservado cerca de R$ 10 milhões para modernização da guarda e compra de equipamento, como câmeras.
Polêmica
A presença da PM na USP contraria parcela dos estudantes, professores e trabalhadores da universidade, que entendem que a segurança deva ser atribuição exclusiva da guarda universitária. Parte da comunidade acadêmica defende que medidas como o aumento do contingente e mais iluminação no campus Butantã seriam suficientes pode reduzir os casos de violências e que a presença da PM limita a liberdade de expressão.O assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, em maio de 2011, após uma tentativa de assalto, acelerou a parceria da USP com a PM. A prisão de estudantes que portavam maconha, em outubro, foi o estopim para uma série de manifestações contra a presença dos militares na universidade. Os estudantes chegaram a invadir a reitoria e a Tropa de Choque foi chamada para a desocupação, o que acirrou ainda mais os ânimos. Uma greve de parte dos alunos se estendeu até o início de 2012.
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