Uma crise se abriu no alto escalão da
Polícia Militar.
O subcomandante, coronel José Alves, e o chefe do
Estado Maior, coronel Herbert Araújo, entregaram, na quinta-feira, suas
funções ao comandante geral da corporação, coronel Almir David. Para
completar, três membros da Comissão de Promoção de Oficial (CPO), os
coronéis José Militão Rodrigues, Augusto Sérgio da Silva e Ricardo Mágno
Ferreira, foram exonerados de suas funções. A decisão foi motivada por
discordarem do comandante que, segundo eles, foi induzido por um grupo
de tenentes-coronéis que anseia o comando da instituição, a descumprir a
lei estadual de promoção de oficiais.
De
acordo com a lei estadual, elas só podem acontecer mediante a análise e
aprovação da CPO. De acordo com informações de oficiais que não apoiam a
decisão do comandante, a ilegalidade está na forma como foi conduzido o
processo de abertura de vagas para coronéis. Baseado na lei, a CPO
informou ao comando que não havia vaga para a promoção de
tenentes-coroneis a coronéis. Se tivesse, esta necessariamente teria que
passar pela aprovação da comissão. Segundo os oficiais, Almir David
nomeou o coronel Lindomar Gonçalves como relator de promoções de
oficiais e este, com apoio de um outro grupo encabeçado pelo
tenente-coronel Eliézio Silva, conseguiu criar sete vagas na corporação.
Candidatos
Para estas vagas estão no páreo dez tenentes-coronéis. São eles: Amadeu Soares (secretário executivo do programa Ronda no Bairro); Gilvandro Mota (Diretor do Colégio da Polícia Militar); Gilberto Gouvêa; o próprio Eliézio Silva; Romel Paulo; Marcos César; Roosevelt Conceição; Aroldo Ribeiro; Samuel Gomes e Berilo Bernardino. Sete deles serão os mais novos coronéis da Polícia Militar do Amazonas. Alves e Herbert não concordaram com a medida e tentaram impedir que a mesma fosse publicada no Boletim Geral (BG), uma espécie de diário da instituição, onde são publicadas medidas administrativas.
Foi
então constituida uma nova CPO formada pelos coronéis George Catete,
Lindomar Gonçalves e Aristoteles Conte. Durante a tarde de ontem, a
reportagem tentou falar como o coronel Alves e este não atendeu ao
telefone. Já o coronel Herbert atendeu ao telefone e disse que preferia
não comentar o assunto. A informação obtida pela reportagem era de que
os dois não compareceriam à solenidade de formatura que aconteceu no
Comando Geral, ontem à noite, pela passagem do Dia do Tiradentes. O
secretário de Segurança, Paulo Roberto Vital, disse que estava
aguardando uma resposta do comandante para poder falar sobre a crise no
comando da Polícia Militar. De acordo com informações da assessoria de
imprensa da PM, o caso vai para as mãos do governador Omar Aziz para que
ele decida sobre a promoção de oficiais.
Para estas vagas estão no páreo dez tenentes-coronéis. São eles: Amadeu Soares (secretário executivo do programa Ronda no Bairro); Gilvandro Mota (Diretor do Colégio da Polícia Militar); Gilberto Gouvêa; o próprio Eliézio Silva; Romel Paulo; Marcos César; Roosevelt Conceição; Aroldo Ribeiro; Samuel Gomes e Berilo Bernardino. Sete deles serão os mais novos coronéis da Polícia Militar do Amazonas. Alves e Herbert não concordaram com a medida e tentaram impedir que a mesma fosse publicada no Boletim Geral (BG), uma espécie de diário da instituição, onde são publicadas medidas administrativas.
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