Quadrilha de assalto a banco é presa enquanto se preparava para nova investida no sudeste do estado


Uma quadrilha interestadual especializada no assalto a agências bancárias e a caixas eletrônicos foi presa em Barcarena, mesorregião metropolitana de Belém, na última sexta-feira (13).
O bando formado por cinco homens chegava fortemente armado ao município, de balsa, a bordo de um veículo Gol de cor preta e placas JVL-9390. Os acusados seguiam viagem para o sudeste paraense, mas foram presos quando tentavam desembarcar, às 23h.
Um efetivo de cerca de 20 policiais, entre civis e militares, aguardava a quadrilha em terra. A prisão foi realizada após seis meses de investigação conjunta realizada pelas polícias do Pará, Maranhão, Tocantins e Bahia.
Segundo o delegado André Costa, titular da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco (DRRB), o líder da quadrilha é o piauiense Leonardo Pereira Martins, 32 anos. Também foram presos os paraenses Miguel Moreira Mourão Galvão, 48, natural de Capanema; e Eliomar Damasceno da Silva, 24, nascido em Salinópolis; o maranhense Silas Ferreira Lopes, 27; e o cearense José Dweneson da Silva Oliveira, 22. Com o grupo foram apreendidos três metralhadoras de fabricação exclusiva das Forças Armadas e uso exclusivo da Polícia Militar, modelo INA, de calibre 9 milímetros e 200 munições, além de um revólver calibre 38 e 19 munições e uma faca.
O superintendente da Polícia Civil na Região do Baixo Tocantins, delegado Délcio Santos, coordenou a operação para prender os acusados no porto de Barcarena. 'Eu e o delegado Sílvio Garcia, titular do município de Igarapé-Miri, aguardávamos a balsa quando recebemos a informação que um grupo fortemente armado de assalto a banco iria desembarcar. Pedimos o reforço da Polícia Militar de Barcarena e do próprio porto, do delegado Marco Miléo e de investigadores e da PM de Abaetetuba para efetuar a prisão', contou.
A abordagem policial pegou os suspeitos de surpresa. Eles não esboçaram reação. Na mesma noite, a quadrilha foi apresentada ao delegado André na sede da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), onde também funciona a DRRB. Os integrantes do bando negaram as acusações. Eles alegaram que portavam armas porque teriam sido contratados para expulsar posseiros de uma fazenda. A versão não convenceu o delegado André. Ele detalhou que o grupo possui ações organizadas e executadas de assalto a instituições bancárias em vários Estados. Na semana passada, a quadrilha teria trocado tiros com policiais do município de Nova Ipixuna, região sudeste do Pará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente