Tribuna do torcedor


Sou remista assumido e me orgulho de defender a Natação azulina aqui e fora do Estado. Embora sabendo do potencial do Cametá acreditava na vitória do Remo. Como barcarenense aprendi a respeitar a seriedade do caboclo interioriorano.
Caso o Remo vencesse, como toda a torcida esperava, o título da crônica que eu iria escrever era: “Dupla satisfação”. Pelo título do Remo e pelo crescimento do futebol interiorano através do Cametá. O futebol paraense só será grande quando os clubes do interor forem respeitados, como acontece em São Paulo. Chega dessa eterna cultura de  Re-Pa. Cheguei a me articular para ir fazer umas fotos desse clássico, mas acabei resolvendo passar a tarde do Dia das Mães, ao lado da minha. Entretanto, se eu estivesse lá, teria tirado a camisa e participaria da comemoração do primeiro título do Cametá. Esperamos, nós azulinos, que os cartolas não venham querer demitir o técnico Flávio Lopes por ter perdido um título que estava nas mãos. Pelo contrário, queremos que lhe seja dado autonomia para punir os jogadores que entregaram o ouro, de bandeja. A derrota do Remo e do Paissandu para o futebol interiorano, ao contrário de ser uma vergonha, é, acima de tudo, mais uma lição para essa cartolagem que insiste nas transações milionárias com pernas de paus, em detrimento da prata da casa. Avante, Cametá e Águia! Vamos formar um quarteto para matar de inveja o Sul Maravilha com os nossos recordes de rendas.

Por Rufino Almeida (rufinoalmeidas@hotmail.com)
Extraído do Blog do Gérson Nogueiora: http://blogdogersonnogueira.wordpress.com/

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