SÃO PAULO - Um pequeno grupo de manifestantes fez concentração entrada
do SBT, emissora situada em Osasco, para chamar a atenção da proposta
de Emenda à Constituição de número 300 junto ao ex-presidente da
República Luiz Inácio Lula da Silva, que participa nesta noite do
“Programa do Ratinho”
A PEC 300 é uma reivindicação de militares reformados, da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros, e de Policiais Civis que pedem que
nenhum profissional dessas áreas seja remunerado com piso menor do que o
ganho pelos policiais militares e civis da capital federal, Brasília,
onde o valor pago é o maior piso da categoria no Brasil, com salário
inicial de R$ 6.900,00.
“Fomos escravizados pelo PSDB e traídos pelo PT”, diz um trecho de uma das faixas da manifestação.
“O Lula chegou a conversar com agente sobre essa PEC, mas essa
terrorista não”, afirma Clóvis de Oliveira, 71, autor da PEC 300, em
referência a presidente Dilma Rousseff que na época da Ditadura Militar
(1964-1985), foi militante da esquerda com atuação em movimentos
guerrilheiros. Aos militares da época, quem fazia este tipo de ação era
considerado terrorista.
“Antes do segundo turno das últimas eleições nos foi garantido que a
PEC 300 seria aprovada, mas depois a presidente não se reuniu conosco e
não aprovou a proposta. Fomos traídos”, diz Oliveira.
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega disse que este reajuste iria
onerar a União em R$ 47 bilhões. “Isso é mentira. Eu fiz a proposta e
serão R$ 12 bilhões, que em muita parte voltará para o próprio Estado
por meio de impostos”, contra argumenta Oliveira, subtenente reformada
da Polícia Militar.
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