Mas, então, deveremos ser contra a repressão?
Não.
A repressão é necessária, quando orientada por estudos e por identificação do aparelho de inteligência policial.
E como obter informações para o sistema de inteligência.
Ora, é aí que entram as ações de polícia comunitária.
Há um histórico e gravíssimo erro de se atribuir às ações de polícia comunitária a pecha e a eiva de que se tratam apenas de relações públicas.
Com a aproximação do aparelho policial à sociedade e isso ocorrendo de maneira inteligente, urbana e organizada, o resultado será sempre a construção de medidas que identificarão os problemas locais e indicarão as soluções adequadas.
Quando existe a aproximação de todas as forças vivas da sociedade, o bem comum certamente será preservado.
No momento em que as autoridades policiais se aproximam dos integrantes da comunidade, na tentativa de ouvir os seus problemas e as suas reclamações, certamente teremos uma riqueza de informações que poderão ajudar na elaboração de novos procedimentos para a resolução de problemas que só sabemos resolver com a presença do policial com uma viatura de giroflex ligado.
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