780 registros de candidaturas ficaram pendentes no TSE. Tribunais Regionais também acumulam processos

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fez nesta quarta-feira (19) sua última sessão em 2012 sem concluir o julgamento de todos os processos das eleições municipais de outubro. Dos 7.781 processos que chegaram à corte envolvendo registros de candidatura, 780 não foram analisados, cerca de 10% do total.

O tribunal funcionará em regime de plantão a partir de amanhã até dia 6 de janeiro, com a presença da presidente Cármen Lúcia.

 A assessoria de imprensa do TSE não soube informar se os processos sobre eleições que ainda não foram julgados poderão ser decididos individualmente pela ministra durante o recesso ou se devem esperar a volta do plenário.

As sessões de julgamento só serão retomadas no dia 1º de fevereiro.

Essas foram as primeiras eleições com plena aplicação da Lei da Ficha Limpa. Aprovada em 2010, a norma endureceu as regras para que um político possa se candidatar.

O percentual de julgamento de recursos da Lei da Ficha Limpa é ligeiramente menor que a média geral: dos 3.366 recursos recebidos pelo TSE, 2.971 foram julgados, cerca de 88%.

Ainda segundo o TSE, a quantidade de processos distribuídos em 2012 foi 30% maior do que a das eleições municipais de 2008. Naquele ano, a corte recebeu 6.026 processos sobre registros de candidatura, sendo que 96% haviam sido julgados até o encerramento do ano.
Pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE's) espalhados pelos 26 estados outros processos também ficaram pendentes para 2013, criando um clima de instabilidade institucional no país, já que políticos agora diplomados e possivelmente empossados em 1º de janeiro, ainda poderão ter seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral.
Essa morosidade da justiça eleitoral brasileira beneficia os possíveis criminosos, que caso sejam condenados e percam o direito de exercer o cargo, já terão exercido parte do mandato que não mereciam. Muitos deles serão inclusive considerados inelegíveis pela Justiça.
O caso de Petrolina é um desses muitos exemplos. Na cidade, o prefeito reeleito Julio Lossio, tem processos que tramitam contra ele na Justiça Eleitoral ainda no TRE. Caso o mesmo seja condenado perderá o mandato e será considerado inelegível por abuso do poder político e econômico. Nenhum município merece essa instabilidade provocada 
 
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