EXISTE, MAS PODE SER CRIADA
As
instituições de segurança estaduais e federais, no transcurso de vários governos,
obtiveram variados tipos de investimentos e atenção, que os tornavam com maior
ou menor eficiência de acordo com o momento e o governo.
Há
bem pouco tempo a administração pública, começou a observar, que a insegurança
pública advêm de fatores, em sua esmagadora maioria, estranhos ao aparato
policial que, rotineiramente age nos efeitos; e em função desta observação,
passou a direcionar ações de inclusão social para minimizar as causas, cujo os
frutos serão observados a médio e longo prazo.Sucintamente dito isto posso
afirmar, na qualidade de servidor público da categoria Policial Militar, e por ter
observado as mais variadas oscilações de atenção e investimentos, durante os vários
governos que se sucedem, que em nenhum momento, as instituições de segurança deixaram
de executar em sua plenitude, independente de governo, atenção ou investimento,
as atribuições constitucionais de sua responsabilidade, sempre maximizando
ações a despeito de condições de trabalho.
A sociedade pode ter a certeza
plena, que todos que se homogeneízam para compor as instituições de segurança,
possuem como meta de vida pública, servir a população da melhor maneira
possível, isto é fato, isto é verdade.
Tendo
a certeza que, qualquer policial gostaria de ter o dom da onipresença, e poder
estar no local no momento, que precede qualquer ato delituoso, tudo para
atender à sociedade, que jurou defender, porém, não possui tal dom, entretanto,
se desdobra, às vezes, com prejuízo da própria folga, na busca do bem servir,
usando de tudo que lhe é disponibilizado pelo poder público em benefício do
cidadão, isto é um fato, isto é verdade.
Falhas
existem, como em todo canto, entretanto, das instituições, as de segurança
pública são as mais saneadoras existentes, isto também é fato, é verdade.
É
necessário que a sociedade e os componentes da sociedade agrupados ou reunidos ou
associados em empresas, ONGs, meios de comunicação etc., entendam que, toda
instituição legal e com direitos e obrigações constitucionais, devem ser
preservadas a qualquer custo em benefício da democracia, e se assim não for
possível, para que não incorram em anarquia, na busca da desmoralização
institucional, que se mude primeiramente a Ordem, este é o caminho democrático
vigente.
Homens
passam, seus erros na administração devem ser julgados na justiça; não devemos
atribuir às instituições os erros de seus membros, não é justo é um tiro no pé
de quem assim age, a instituição é de todos nós, e em nosso benefício atua, e
já possuiu vários “comandantes em chefe”
e muitos ainda virão.
Compreendido
tudo isto, me reporto as matérias jornalísticas televisivas vinculadas às
várias emissoras do Brasil e local, onde observo que a notícia, principalmente
a policial é levada ao público de uma maneira imparcial, relatando o fato em
si, e deixando que o público tire suas conclusões sobre o episódio e suas implicações
a todos. Mostra o fato, apresenta os implicados, mesmo sendo juízes,
desembargadores, delegados, políticos, policiais federais, oficiais da PM, do exército,
da aeronáutica ou mesmo o delinqüente comum, sem, no entanto, escacharem ou
denegrirem suas instituições de origem ou culpando o governo, deixam ao público
o livre arbítrio , de pensarem o que quiserem, isto é democracia, isto é
imprensa, isto é preocupação pela
estrutura pública, que da sustentação aos poderes aceito e escolhido por todos.
No
momento em que a imprensa rotineiramente e sistematicamente, usa tais noticias
em benefício ideológico ou partidário, buscando atingir as instituições e o
governo através da sublevação das massas, principalmente a menos instruída,
está incentivando a anarquia, está desrespeitando e prejudicando as
instituições, está sendo antidemocrática, e ai sim, em função de tal
comportamento produz, nos menos desavisados e de visão limitada o “SENTIMENTO DE INSEGURANÇA”, isto é
fato, e foi detectado pelo sistema de segurança e pode ser entendido pelo
público cônscio.
O
“SENTIMENTO DE INSEGURANÇA” existe,
quando o cidadão possui a certeza, de que um órgão constituído, com atribuições
definidas em lei, premeditadamente deixa de cumprir suas obrigações legais, e
todos podem ser atingidos em seus direitos por tal comportamento. Como exemplo,
podemos citar o caso do caseiro Francenildo, que teve seu sigilo bancário
quebrado, por membros de uma instituição, que premeditadamente, deixou de
cumprir com suas atribuições legais, ai sim, todos que possuíam conta bancária,
ficaram com o “SENTIMENTO DE
INSEGURANÇA”; mas nem por isso, fecharam suas contas, porque a imprensa
noticiou o fato, definiu os implicados na ação e não atacou sistematicamente e
premeditadamente a instituição, que continua fortalecida e operante, isto é
democracia e é a maneira correta de se levar a notícia de maneira imparcial ao
conhecimento do público.
WALMARI PRATA CARVALHO-CEL PM RR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente