O corpo do policial militar assassinado em Ananindeua,
na região metropolitana de Belém, foi enterrado nesta segunda-feira
(8). Ele foi morto no último sábado (6) quando chegava em casa, no
conjunto Guajará 1. A polícia investiga a hipótese de assalto e um dos
suspeitos já está preso.
Durante a manhã, o cabo Antônio Rogério Leitão Fonseca, 51 anos,
recebeu homenagens. O carro que levava o corpo do policial foi levado
por um cortejo até um cemitério de Ananindeua, por homens da Ronda
Tática Metropolitana (Rotam).
O policial foi assassinado no sábado à noite, quando chegava em casa
com a família, no conjunto Guajará 1. A mulher dele desceu do carro para
abrir o portão da garagem e assim que o veículo foi estacionado, ela
foi abordada por um homem armado, enquando outros dois invadiram a casa.
O policial saiu do carro e quando se deparou com a situação, reagiu à
ação dos criminosos, mas acabou sendo atingido com um tiro nas costas.
Fonseca foi o nono policial morto este ano no Pará. O crime está sendo
investigado pela Seccional da Cidade Nova. Até agora, um suspeito de 21
anos foi preso. Com ele foram encontradas drogas, munições e um
carregador de pistolas, que a polícia acredita ser a arma roubada do PM.
Ele é suspeito de cometer outros seis homicídios, mas nega que tenha
sido responsável pela morte de Rogério Fonseca. Ele já foi reconhecido
por uma das testemunhas. Segundo o delegado que investiga o caso, a
mulher do policial chegou a desmaiar quando viu o suspeito na Seccional.
A polícia procura outros envolvidos no crime.
"Já estão sendo identificados e a polícia está atrás, mas em relação à
nomes, a gente vai preservar para não prejudicá-los", disse Adelino
Souza, delegado.
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