Meditação no combate à violência

Espiritualidade

Reduzir a violência não exige a atuação de policiais com o dedo no gatilho. Técnicas de meditação podem baixar consideravelmente os índices de crimes e de outras formas de conflito

Violência é um tema tão onipresente no noticiário mundial que dificilmente se consegue ficar à margem dele. No Brasil, por exemplo, são raras as pessoas que não passaram ou não conhecem quem passou por uma experiência do gênero. Como o problema atinge proporções planetárias, talvez seja recomendável revisitar alguns conceitos propostos há cerca de 40 anos por Maharishi Mahesh Yogi. Para quem não se lembra, esse controvertido guru indiano, que morreu em fevereiro, aos 91 anos, ficou mundialmente famoso por criar a meditação transcendental e associar - interesseiramente, diria John Lennon - sua imagem à dos Beatles, de quem foi instrutor espiritual por um curto espaço de tempo.
Maharishi declarou nos anos 1960 que se 1% da população mundial praticasse sua forma de meditação, as guerras desapareceriam da face da Terra. Como naquela época não havia meditadores suficientes para testar essa afirmação, a idéia pareceu mais uma bravata. Por volta de 1974, porém, mais de 250 mil norte-americanos já praticavam a meditação transcendental, e em muitas pequenas cidades o número de adeptos atingia 1% da população local. Foi a senha para o início dos estudos.

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